terça-feira, 10 de setembro de 2013

SAYONARA(QUARAÍ-RS) - EDUCAÇÃO - ESCOLA INCLUSIVA X INCLUSÃO



ESCOLA INCLUSIVA  X  INCLUSÃO

    A  inclusão, mais que um termo, é uma filosofia. Não é um programa específico nem pode ser legislada.

    A inclusão é uma atitude, uma convicção. Não é uma ação ou um conjunto de ações. É um modo de vida, um modo de viver juntos fundado na convicção que cada indivíduo é estimado e pertence a um grupo (Mil & Vila, 1995).

    Inclusão implica que as crianças e jovens frequentem as mesmas escolas com os seus irmãos e vizinhos e o resto da população em geral, com colegas do mesmo nível etário, com objetivos de aprendizagem pertinentes e individualizados e com os apoios necessários para o ajudar a aprender.

    As crianças e jovens com necessidades educativas especiais deverão se beneficiar dos apoios individuais e de todas as outras ajudas que os auxiliem a aproximar-se dos comportamentos adaptativos comuns à sua idade e ao meio em que se inserem. Deverá ser feito todo o esforço para satisfazer as necessidades individuais de todos os estudantes através de um currículo versátil aplicado na sala de aula regular. Planeamento compartilhado entre Escola, Família e Comunidade são fundamentais para desenrolá-lo.

     Numa escola inclusiva todos os alunos frequentam turmas adequadas ao seu nível etário. Aprender é um processo dependente de uma grande variedade de estratégias instrucionais usadas pelos docentes por forma a facilitar as aprendizagens dos seus alunos. Muitas vezes o apoio de pessoal auxiliar é também fundamental para que o transfer das aprendizagens seja efetivo em situações do dia a dia.

     Inclusão é a educação dos estudantes com necessidades educativas especiais nas salas de aula e escolas que frequentariam se essas necessidades não tivessem sido identificadas, com os apoios apropriados e os serviços necessários que lhes permitam ter êxito educativo. (Associação de Escolas Inclusivas – Psicólogos de Ilinóis).

     Inclusão é uma consciência de comunidade, uma aceitação das diferenças e uma co-resposabilização para obviar às necessidades de outros. (Stainback e Stainback, 1990).

     Ainda estamos a aprender como é que as escolas poderão proporcionar um ambiente o menos restritivo possível para as crianças com necessidades educativas especiais e, ao mesmo tempo, manter os seus níveis instrucionais. No entanto, temos a certeza de que esta filosofia cria escolas em que todos os alunos se sentem incluídos. É um processo excitante com benefícios generalizados.

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