segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Maria Auxiliadora Ribeiro Gomes(Viçosa-MG) - TARSILA DO AMARAL




                                               TARSILA DO AMARAL




             Tarsila foi a principal representante da Antropofagia nas artes plásticas e precursora do surrealismo no Brasil. Tarsila nasceu no dia 1º de  Setembro de 1886, na cidade paulista de Capivari. Seu avô, o “Milionário”, tinha tanto dinheiro que resolveu comprar o luxuoso Hotel D’OESTE, em São Paulo, simplesmente porque um funcionário não o havia deixado hospedar por causa de sua aparência simples. Depois de idas e vindas, desembarcou no Brasil em 1922, quatro meses após a Semana de Arte Moderna. Então, juntou-se aos modernistas formando o grupo dos cinco:
Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Oswaldo e Mário de Andrade.
Imagem: Wikipédia

 
Imagem: Mundo Educação


Em 1925, fez uma excursão pelas cidades históricas de Minas Gerais. Registrou em suas telas a redescoberta do interior simples e as cores caipiras, marcando sua fase Pau-Brasil. Em 1928, ela deu de presente de aniversário a seu marido Oswald, o quadro Abaporu. Impressionado, ele chamou seu amigo Raul Bopp, olharam o dicionário tupi –guarani que Tarsila guardava na cabeceira de sua cama  e encontraram o termo: HOMEM QUE COME CARNE HUMANA, o que deu origem à Antropofagia. A Antropofagia preconizava a completa absorção da cultura européia, criando uma arte genuinamente nacional. Em 1929, deu-se início a pintura social, retratando o homem despersonalizado pela industrialização.

            A pintora casou-se quatro vezes, duas oficialmente. O primeiro casamento acabou por causa do ciúme do marido, que não queria vê-la pintando.
O segundo, com Oswald. O terceiro, com um médico que a levou para o partido comunista. Sendo que esses foram à Rússia, quando retornou a pintora passou um mês na cadeia. Por fim, um romance com um crítico de artes 20 anos mais jovem.
Teve uma filha e uma neta, sendo que ambas morreram antes dela. Teve o amparo espiritual do Médium Chico Xavier, sendo que ela vendia suas obras e destinava parte do dinheiro para as obras desse.

          No fim da vida, recitava poesias incompreensíveis e estudava grego antigo. Já não podia andar, devido a uma cirurgia de coluna mal-sucedida, ficando limitada a uma cadeira de rodas. Faleceu no dia 17 de Janeiro de 1973.


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