terça-feira, 23 de abril de 2013

Trânsito na Rua Santo Antônio cada vez mais difícil


                        


      Há muito tempo vimos levantando a questão do trânsito na Rua Santo Antônio.  Com estacionamento dos dois lados e o tráfego em mão dupla, a retenção no fluxo de veículos acontece frequentemente.  Seu intenso comércio e as várias oficinas de concerto de veículos provocam as naturais manobras que dificultam o movimento.  Na verdade tudo começa na Floriano Peixoto, a partir da Praça 28 de Setembro, próximo à Caixa Econômica Federal. Seu trajeto sempre cheio de veículos, vira o morro do cemitério e termina em bifurcação na Voluntários da Pátria, que, a partir daí, transcorre também em mão dupla até ligar-se à Santo Antônio.  Depois vem a continuidade na estrada velha de São Geraldo que leva à Colônia(Distrito Industrial). 
Rua Floriano Peixo, esquina com Praça 28 de Setembro


         A propósito, esse trecho se encontra cheio de defeitos na pista, com muitos buracos que influem no escoamento dos veículos.  Somados os vários fatores, durante o dia há ocasiões de verdadeiro caos. Pelo volume do trânsito e os problemas na pista, fica difícil fazer qualquer reparo para causa do pequeno espaço lateral para impedir um lado da rua e dar passagem pelo outro.  A melhor solução é reparar o calçamento da Beira-Linha desde a Estação Ferroviária até a antiga Caixa D’Água, em uma primeira etapa. Aproveitar toda sua largura, incluindo-se os trechos com desnível entre a pista em uso e a parte ociosa. Com esse curso completamente trafegável, desafoga-se toda a extensão da Marechal Floriano até o final da Santo Antônio, onde começa a Rua Conselheiro Santana(Formiga). 
Estação Ferroviária. Rua Major Felicíssimo. Imagem: Isah Baptista


         Dessa maneira, haverá grande eficácia no trânsito, se for estabelecida mão única(em sentidos inversos, naturalmente) em cada uma delas e acabarão os problemas citados, além da dificuldade de carretas que procuram dobrar a esquina de Santo Antônio com São José(Pito Aceso). 
Esquina de Rua Santo Antônio com São José - Pito Aceso. CM


         Estabelecida a racionalidade no trecho entre o centro da cidade e a Caixa D’Água, pode-se partir para a segunda etapa:  pavimentar o curso da Estrada de Ferro até a Colônia para dinamizar o trânsito naquele seguimento. A estrada velha é a mesma do tempo dos carros de bois, apesar de estar asfaltada. Mas tem a mesma largura, que, em certas partes, não comporta o cruzamento de dois caminhões ou carretas.  Não tem acostamento. As casas às suas laterais colocam em risco a integridade física e a própria vida de moradores, principalmente crianças, onde os portões são os limites das passagens das rodas de veículos maiores.  Com a Estrada de Ferro transitável, o bom senso estabelecerá mão única para uma e para outra, com solução semelhante à sugerida para a sua Santo Antônio e o percurso paralelo da Estrada de Ferro que tem as denominações de Ruas Melo Barreto e Major Felicíssimo.

         São questões simples e que envolvem baixos custos, nada superiores a  a reparos e manutenções de ruas. O caminho está aberto. Praticamente não depende de máquinas, a não ser em situações esporádicas.  O material de calçamento faz parte da rotina de consumo da prefeitura.

         Temos exemplo de situação semelhante que foi resolvida quase sem se perceber.  Quando a população deu por conta já estava pronto: é outro lado da cidade da mesma Estrada de Ferro, transformada em Rua Eugênio de Melo, que liga o Centro à Barra dos Coutos.  Plenamente trafegável, em paralelo com a Av.São João Batista, Praça Jorge Carone Filho e Av. Theophille Dubreil, desde a Ponte e o Pontilhão da Água Limpa até a saída para Ubá. Depois da Praça Jorge Carone Filho, a Av. Theophille Dubreil se afunila e se complica para mão dupla.  A Eugênio de Melo resolve este problema.
Rua Eugênio de Melo - Barra dos Coutos. CM 23/12/2012


         Trabalho como este tem a mesma dimensão em custos da rotina de manutenção de ruas e avenidas  em qualquer administração. São plenamente viáveis e dinamizam os transportes de cargas e passageiros no âmbito da zona urbana e na sua expansão para a zona rural e municípios vizinhos.

(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

           

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