terça-feira, 23 de abril de 2013

COLUNA DO PAULO TIMM(Torres-RS) - Drops abril 23




Drops abril 23

BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm – www.paulotimm.com.br-

 COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br

AVISO AOS NAVEGANTES : NAVEGAR É PRECISO,
pero cuide que no naufrague tu vivir

Para Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Marco Feliciano não tem condições
para ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara:
"Ele tem agenda própria".
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/marco-feliciano-tem-agendapropria-alerta-igreja/

SABEDORIA POPULAR

Frases e análises do Gerundino Contra a Maré
Postado por Juremir Machado da Silva em 28 de outubro de 2012 - Cotidiano
1) Governante populista: aquele que faz demagogia a favor do povo e não somente às custas dele.
2) Governante responsável: aquele que só comete irresponsabilidades a favor dos ricos.
3) Líder neopopulista: aquele que usa o dinheiro do petróleo para comprar os pobres e não mais só os ricos
4) Domínio do fato: teoria usada para condenar quando a prova material dos fatos escapa do domínio dos juízes.
5) Voto responsável e desinteressado: quando um empresário vota num candidado que promete baixar impostos.
6) Via brasileira capitalista para a revolução socialista: a compra da direita pela esquerda.
7) Voto interesseiro e perigoso para a democracia: quando o povão vota em quem promete aumentar benefícios
sociais.
8) Liberdade de imprensa: direito de a mídia conservadora detonar a esquerda e silenciar sobre a direita.
9) Ortodoxia econômica segundo um velho neoliberal em estado de excitação máxima e de confiança mínima:
Estado mínimo quando o lucro for máximo. Estado máximo quando o lucro for mínimo.
10) Eleições livres: quando o candidato das elites vence mesmo alterando as regras do jogo.
11) Fim das ideologias: afirmação ideológica de um ideólogo que se vê como objetivo, neutro e imparcial.
12) Fim da oposição direita – esquerda: afirmação da direita para condenar a esquerda e se apresentar
sensatamente como centro. O problema é que o centro costuma ser radicalmente de direita.
13) Liberdade de imprensa: quando um grupo de comunicação pode controlar a maioria dos meios sem ser limitado
por alguma lei de desconcentração como as existentes em países ditatoriais a exemplo dos Estados Unidos.
14) Fulano afirma: “A violência tem a ver com a taxa de natalidade. A população pobre continua parindo acima
da média. É culpa do bolsa-família”. Conclusão lógica: o aumento da violência no Brasil é culpa do bolsafamília.
15) Beltrano diz: “Muito bom o teu texto. Estou dizendo isso para acumular pontos e poder criticar quando
não gostar”. Resposta lógica: Ah, pensei que fosse um elogio. Mas é uma ameaça.
16) Internet ilimitada na linguagem das operadoras de telefone: internet com limitações a partir de certo
momento.

ARS GRATIA ARS : Ela salvará a humanidade

MUSICA
LA EVOLUCIÓN DE LA MÚSICA EN 5 MINUTOS !!!...
Un ejemplo sonoro de los pasos de la música a través del tiempo !!!...
By Móniclon Chimpasón. - Duração: 4:28
VIDEO
Robert Mckee
Um dos maiores gurus de Hollywood, Robert Mckee, fala sobre a arte do roteiro
http://g1.globo.com/globo-news/almanaque/videos/t/todos-os-videos/v/um-dos-maiores-gurus-de-hollywood-robertmckee-fala-sobre-a-arte-do-roteiro/2342846/

POESIA: Trova, o verso do arte reall

Livros
 José Jorge Letria/Despoina Kosta

Os livros sabem de cor
aquilo que a gente esquece,
e quando um deles termina
nós queremos que recomece (...)

LIVROS
Dia Internacional do Livro
Wikipédia
ODia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor
espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para
a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.

Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso
XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.

No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em
virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, eWilliam
Shakespeare, dramaturgo inglês.
1
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário
juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare
faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.
***
AMAR OS LIVROS!
(Fernando Tuesta - La Republica, 04) 1. Julio Ramón Ribeyro, em "O amor pelos livros", diferenciava o bom leitor do
amante dos livros. Enquanto o primeiro se relacionava com os livros pragmaticamente, os utiliza e os esquece, o amante dos
livros estabelece um relacionamento físico com eles. O livro não é um conjunto de páginas impressas, mas um corpo que não
só tem que ser lido, mas cheirado, sentido, alinhado em uma estante e incorporado a esse patrimônio tão pessoal.

2. Considero-me nesse segundo grupo. Como recorda Ribeyro, quando um de nós compra um livro, o toca, vira as páginas,
sente seu cheiro, muitas vezes não quer que seja embalado, coloca o seu nome e o encapa, pois deve ser bem cuidado e mostrar
que tem dono. Os amantes de livros são, também, aqueles que colocam notas, destacam as linhas mais relevantes, que fazem
com que seja um exemplar único. Essa relação de posse fica clara em sua recusa e horror em emprestar um livro. Mas da
mesma forma, não gosta de pedir emprestado, pois essa relação física se perde.

3. Mas o que é mais necessário é ter espaço para eles. Ao passar de uma prateleira para uma estante, de uma estante para
um conjunto delas, você acaba tendo uma biblioteca particular. Nem todos podem. Mas mesmo para aqueles que têm essa
sorte, o problema não desaparece. Então você tem que tomar medidas drásticas, livrar-se de alguns livros. Como qualquer
amputação, o resultado é doloroso. A verdade é que com o tempo, você percebe que alguns livros já não interessam ou que
você não voltará a lê-los. Assim, de vez em quando, eu faço um repasse de livros. Agora eu me desprendo desses livros sem
culpa. Eu os doo a alguma biblioteca.

PUBLICADO EM CESAR MAIA NL dia 8 jan 2012
CALENDÁRIO DOS LIVROS

Para aqueles que não conhecem o calendário das homenagens nacionais e internacionais à literatura e a tudo
relacionado a ela, lembrando a sua importância para o desenvolvimento da humanidade, as minhas pesquisas na
internet retornaram as datas, os motivos e os homenageados abaixo. Faltou alguma? Tem algo errado na lista?

Sinta-se à vontade para indicar as suas sugestões comentando o post.
• 7 de janeiro - Dia do Leitor. A data foi criada pelo diário O Povo, de Fortaleza (CE), que
também foi criado nesta data em 1928, e já é comemorada em todo o país. O 7 seria uma referência
simbólica aos sete dias da semana em que o leitor estaria acompanhando um jornal.
• 8 de janeiro - Dia Mundial da Literatura.
• 7 de fevereiro - Dia do Gráfico.
• 12 de março - Dia do Bibliotecário.
• 14 de março - Dia Nacional da Poesia. Em homenagem ao aniversário de nascimento do
poeta Castro Alves (1847).
• 14 de março - Dia do Vendedor de Livros.
• 21 de março - Dia Mundial da Poesia. Criado pela Unesco para o incentivo e
desenvolvimento da poesia regional, nacional e internacional.
• 25 de março - Dia do Diagramador.
• 25 de março - Dia do Revisor.
• 02 de abril - Dia Mundial da Literatura Infanto-juvenil. Comemora-se em
homenagem ao nascimento do escritor dinamarquês, Hans Christian Anderson (1805-1875),
considerado um dos maiores escritores infantis, que publicou os livros “A Rainha das Neves”, “A
Sereiazinha”, “O Patinho Feio”, entre outros.
• 18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi criada em homenagem ao
aniversário de nascimento do escritor e editor Monteiro Lobato (1882), considerado o pai da literatura
infantil no Brasil. Monteiro Lobato foi o primeiro autor brasileiro de literatura infantil, já que todos
os livros infantis até aquele ponto eram traduzidos de outras línguas.
• 23 de abril - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Instituido pela Unesco
em 1996, a escolha do dia deve-se ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes,
William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em um 23 de abril.
• 01 de maio - Dia da Literatura Brasileira. A data é lembrada em homenagem ao aniversário
de nascimento do escritor José de Alencar.
• 10 de junho - Dia da Língua Portuguesa.
• 21 de junho - Dia do Intelectual.
• 25 de julho - Dia Nacional do Escritor.
• 30 de setembro - Dia Mundial do Tradutor.
• 13 de outubro - Dia Mundial do Escritor.
• 20 de outubro - Dia Nacional do Poeta. Criado pelo Decreto-Lei nº. 66, de1978, pela
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
• 29 de outubro - Dia Nacional do Livro. Escolhido em homenagem à fundação da
Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810.
• Poderá também gostar de:
30 mandamentos para ser leitor, escritor e crítico
"O livro está mais vivo do que nunca"
Historiador Robert Darnton fala sobre o futuro do livro na era digital -Jornalismo

21/09/12 19:38 - Atualizado em 25/09/12 01:09

Aos 73 anos, o escritor, historiador e presidente da biblioteca de Harvard, Robert Darnton, se vê com um novo
desafio nas mãos: criar uma gigantesca biblioteca digital no Estados Unidos aberta para todo o mundo.
Na era em que a tecnologia não é mais uma novidade, mas uma facilitação do cotidiano de pessoas de todo o
mundo, o livro passa a ter um novo formato; o digital. Nos últimos anos muitos rumores a respeito da extinção
do impresso surgem, mas Darnton afirma com precisão que o livro está mais vivo do que nunca. “Os números
de publicações estão crescendo”, afirma o pesquisador. “Eu leio livros impressos, prefiro esse tipo. Mas acredito
nos livros digitais. O livro não está morto. As pessoas adoram o livro impresso, mas isso não exclui o digital”.
O historiador, que dirige a maior biblioteca universitária do mundo, não recusa o fato de que a tecnologia facilita
a vida das pessoas, democratizando também a informação. Mas ele alerta que tudo o que envolve tecnologia
conta com empresas que visam lucros: “As grandes empresas poderiam monopolizar por quererem ganhar mais
dinheiro”.
O Google, na opinião de Darnton, mostrou a possibilidade dos arquivos digitais para as universidades. E o
historiador agora tenta, com ajuda financeiras de fundações privadas, criar a maior biblioteca digital do mundo.
“Nós temos a internet e podemos acontecer, e faremos”.
Um dos problemas que Darnton tem enfrentado em sua caminhada ruma ao digital é a monopolização de
editoras especializadas. “As editoras controlam o mercado de livros digitais e ganham muito dinheiro com isso”.
Elas descobriram o potencial de publicações cientificas e cobram caro por elas. Outra questão que tem sido um
problema é o direito autoral. “Maior do que o dinheiro e do que a tecnologia”, segundo Darnton.

Hoje, a biblioteca de Harvard conta com 17 milhões de volumes em 350 línguas. A intenção do presidente é
fazer o mesmo com a versão digitalizada, tornando o acesso à informação algo mais acessível a qualquer
pessoa. Para esse projeto, Darnton diz que conta com 100 milhões de dólares. “Podemos fazer isso graças às
fundações. Elas foram criadas por empresas que ganham muito dinheiro, mas possuem total autonomia”.
Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva contou com os entrevistadores: Beatriz Kushnir
(doutora em História pela Unicamp e diretora do arquivo geral da cidade do Rio de Janeiro); Paulo Werneck
(editor do caderno Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo), Lilia Schwarcz (historiadora e antropóloga,
professora titular de Antropologia da USP); e Cassiano Elek Machado (jornalista e editor).
http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-recebe-robert-darnton

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23 Abril, Dia do Choro

Confira a programação especial para o Dia do Choro - G1 Santos ...
► 3:25► 3:25
g1.globo.com/sp/...a...dia-do-choro/2521989/
DIA DO CHORO - wiki
O Dia Nacional do Choro é comemorado em 23 de abril, em homenagem à data de nascimento de
Pixinguinha, uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro.
Em 2004, eventos lembraram a data em várias cidades do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre,
Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Juiz de Fora, Niterói, Santos, São João do Meriti, Uberaba e
Uberlândia, São José dos Campos, para citar algumas. Até no exterior, na França e no Japão, o Dia
Nacional do Choro foi comemorado.

O choro

O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado,
Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos
da música africana e européia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das
bandas militares e operários têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão, o termo choro resultaria dos sons
plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas
que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia.
O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com
destaque, Pixinguinha.

Pixinguinha

Alfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado
de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e
saxofonista.Carinhoso, Lamento,Rosa,1 x 0,Ainda Me Recordo, Proezas de Solon, Naquele Tempo,Vou
Vivendo,Abraçando Jacaré, Os Oito Batutas, Sofres Porque Queres, Fala Baixinho, Ingênuo, estão entre algumas
de suas principais composições.

O apelido Pixinguinha veio da união depizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter
contraído a varíola, que lhe marcou o semblante. Mário de Andrade registrou a presença do mestre na cena
carioca, criando em seu livro “Macunaíma”, um personagem: “um negrão filho de Ogum, bexiguento e fadista
de profissão” (Andrade, 1988). A passagem se dá quando o “herói sem nenhum caráter” freqüenta uma
“macumba” em casa de tia Ciata. A caracterização de Mário de Andrade ficou difundida com a biografia de
Pixinguinha elaborada por Marilia T. Barboza da Silva e Arthur L. de Oliveira Filho: “Filho de Ogum
Bexiguento” (Rio de Janeiro, FUNARTE, 1979).

O Choro brasileiro e sua modernização

Por Camilla Braga Barros Publicado a 3-4-2013 a partir de Brasília- Brasil Quadro " Chorinho" - Cândido Portinari

Choro ou Chorinho é um gênero musical instrumental brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro em meados do
século XIX. As músicas e as danças vindas da Europa e trazidas por Portugal ao Brasil (schottisch,
minueto, marzuca, valsa, polca) se misturaram às influências musicais africanas dos negros como o batuque e o
lundu de raízes africanas. Ao longo de sua história o choro recebeu influências da música nordestina brasileira,
do Maxixe, dos Tangos, e posteriormente do próprio Samba e das Big Bands de Jazz.

A importância do choro se dá pelo legado deixado por seus percussores e também pelo movimento de
continuidade dado à música brasileira. Essa mesma música que é ramificada em vários estilos musicais que tem
origem em gêneros primários como o Samba, o Choro, o Maxixe. Hoje existe o movimento de modernização e
memória do gênero. Compositores e músicos contemporâneos como Paulinho da Viola, Chico Buarque, os
violonista Yamandú Costa e Raphael Rabello, o bandolinista Hamilton de Holanda, o flautista Altamiro
Carrilho e os conjuntos Época de Ouro, Trio Madeira Brasil dentre outros que difundem o estilo musical
pelo Brasil e pelo mundo.

No Brasil (Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo) e no mundo foram criadas Escolas de
Choro. Em Brasília está a Escola de Choro Raphael Rabello que é referência tanto no ensino  das técnicas
de choro e dos instrumentos característicos (flauta, violão 6 e 7 cordas, cavaco, pandeiro, bandolim, sax e
clarineta) quanto na difusão da história do gênero e de apresentações culturais. As Escolas de Choro estão
cada vez mais recebendo jovens e adultos que admiram a música, os compositores e a cultura brasileira.Os compositores e músicos que tocam choro são chamados de chorões, seus conjuntos são chamados de
Regionais e é costume se fazer uma roda para execução das músicas. São as famosas Rodas de Choro. A roda
propõe um momento de socialização e de prática em conjunto de maneira informal e descontraída e muitas vezes
improvisada.

O que caracteriza o choro é sua maneira de execução e sua estrutura musical. O choro geralmente é dividido
da seguinte maneira: são duas ou três partes, (A e B) ou ( A, B e C), na maioria das vezes as partes estão
em tonalidades diferentes e depois de cada parte executada há o retorno para a primeira parte da música. É
característico também o momento da improvisação que deixa música mais rica e mais divertida. Cada instrumento
responde e cria trechos improvisados tendo como base a música que está sendo executada e sua tonalidade. É um
desafio criativo que exige habilidade e técnica.

Os compositores e criadores foram músicos virtuosos com influência erudita e popular. São nomes como
Pixinguinha, Antônio Silva Callado, Ernesto Nazareth, Patápio Silva, Chiquinha Gonzaga, que
inclusive foi maestrina e a primeira chorona da época compondo choros memoráveis. Músicas muito tocadas e
lembradas são "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu "Brasileirinho", de Waldir Azevedo, "Noites
Cariocas", de Jacob do Bandolim, "Carinhoso" e "Lamento" de Pixinguinha e "Odeon", de Ernesto
Nazareth.

Escola de Choro Raphael Rabello – SDC BLOCO “G”
Próximo Centro de Convenções de Brasília e o Teatro Plínio Marques (Espaço
Funarte)
Horário de Funcionamento: Das 8:00 horas às 21:00 horas

O CHORO BRASILEIRO – Vídeos e Documentários
1. Brasileirinho Documentário sobre Chorinho - YouTube
► 5:03► 5:03
www.youtube.com/watch?v=qb3DbgQWfAo
10/02/2009 - Vídeo enviado por zeporroo
Carinhoso - Chorinho em Niteroi / Brasil - Yamandú Costaby Bunks07 130,606 views
· 6:01. Watch ...

2. Documentário - Chorinhos e Choros - Antonio Carlos Fortura ...
► 10:47► 10:47
www.youtube.com/watch?v=2U6kkbgY27o
o
28/06/2007 - Vídeo enviado por Rui Velocci
Documentário sobre choro feito em 1974 por Antonio Carlos Fortura. ... Chorinho pra
Você (Severino ...
3. Brasileirinho - Documentário sobre Chorinho - YouTube
► 89:40► 89:40
www.youtube.com/watch?v=kb05ovCD_Yk
19/06/2012 - Vídeo enviado por Jônatas Firmino
Brasileirinho - Documentário sobre Chorinho .... João Bosco, Roberta Sá e TrioMadeira Brasil - De ...
4. Mais vídeos para O CHORINHO BRASILEIRO documentario »
5. Suíço co-produziu primeiro filme sobre o chorinho - swissinfo.ch
www.swissinfo.ch/.../Suico_co-produziu_primeiro_filme_sobre_o_chori...
o
08/02/2005 – Brasileirinho, documentário de longa metragem sobre esse gênero
musical tipicamente brasileiro, conseguiu um primeiro feito antes mesmo ...
6. BRASILEIRINHO – Curta aqui o documentário sobre a arte do ...
paginadoenock.com.br/brasileirinho-curta-aqui-o-documentario-sobre-a-art...
BRASILEIRINHO – Curta aqui o documentário sobre a arte do chorinho, no Brasil.
Por Enock Cavalcanti em Quebra Torto - 13/08/2012 22:01 ...

NOTÍCIA EM DESTAQUE : GOVERNO LANÇA PLANO PARA SETOR SUCRO ALCOOLEIRO

Governo reduz tributos para etanol e preço pode cair na bomba
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/23/etanol-e-gasolina-vao-ficar-mais-baratos-com-cortede-impostos.htm -Do UOL, em São Paulo - 23/04/201312h37
Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem

O governo anunciou nesta terça-feira (23) a redução de tributos para o setor do etanol. O objetivo é estimular os produtores a investirem mais e aumentarem a
produção do combustível --a maior oferta do produto no mercado deve levar a uma queda do preço nas bombas. O anúncio foi feito pelos ministros da
Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Edison Lobão.
Entre as medidas anunciadas hoje está o corte integral do PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social) para o etanol. "O etanol paga 12 centavos por litro. Vamos dar crédito de PIS/Cofins correspondente a esse valor", disse Mantega. Com isso, o governo
deixará de arrecadar R$ 970 milhões em 2013.

Será criada também uma linha de crédito de R$ 2 bilhões para estocagem de etanol, com prazo de 12 meses para o produtor e encargos de 7,7% ao ano.
Mantega reafirmou o aumento da mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25% a partir de 1º de maio.A medida já tinha sido anunciada, e até
mesmo publicada no Diário Oficial. Com isso, o preço da gasolina para o consumidor final também deve cair na bomba.Incentivos à indústria química

Também foram anunciadas hoje medidas de incentivo ao setor químico. O governo reduziu a alíquota de PIS/Cofins para matérias-primas na indústria química
para 1%, ante 5,6% atualmente. O objetivo é reforçar o setor, que vem enfrentando a concorrência dos EUA.

Governo tenta estimular indústria do etanol

A presidente Dilma Rousseff se reúniu no fim da tarde de ontem com representantes do setor de etanol, e apresentou o plano do governo para cortar tributos
do setor e estimular o aumento da produção.

A indústria do etanol tem enfrentado dificuldades, segundo reconhecimento da própria presidente Dilma, que prometeu dar "importância estratégica" ao setor.

Na avaliação do governo, é preciso dar condições para que esse segmento amplie os investimentos e aumente a produção para atender ao mercado interno
que tem optado pelo produto importado.

Veja mais

Governo publica decisão de elevar mistura de etanol na gasolina
Consumo de gasolina cresce quase 12% em 2012, diz ANP; etanol tem
queda
Mantega: queremos estar 'mais colados' ao preço do petróleo no
exterior

Colheita amarga
Revista PIAUI - Mar 2013
Produção de etanol patina, empresas nacionais são vendidas e país fica longe da ambição de
ser uma “Arábia Saudita verde”
por CONSUELO DIEGUEZ

Sertãozinho, no interior de São Paulo, é uma cidade de 112 mil moradores que vive da cana-de-açúcar. Mas sua aparência
não tem nada de grotão miserável perdido no tempo. Não se veem trabalhadores andrajosos nem famílias sem eira nem beira
vagando pelas ruas, na paisagem humana associada à cultura do açúcar. É uma cidade de classe média cuja população vive
em casas de um andar, fachadas limpas e pequenos jardins na frente.

Até 2007, ela ocupava o sexto lugar no ranking das melhores cidades brasileiras, medido por pesquisas da Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que levam em conta emprego, nível de renda, saúde e educação. Sertãozinho era
o maior polo nacional de produção de máquinas e equipamentos para o setor do açúcar e do álcool. Na maioria, os
trabalhadores de lá são operários especializados.Dois anos depois, Sertãozinho desabou para o 154º lugar no ranking, e dali não conseguiu sair. Quando o prefeito José
Alberto Gimenez, o Zezinho, tomou posse, em janeiro passado, encontrou uma cidade muito diferente da que
administrara até 2007. Naquele período de abundância, suas mais de 500 fábricas estavam abarrotadas de encomendas para
atender às usinas de todo o Brasil. Faltavam trabalhadores para dar conta da demanda. Os salários subiam. O comércio
era pujante e os bares e restaurantes não ficavam vazios como agora.
Gimenez, um homem alto, de pele clara e cabelos acinzentados, bateu com as grandes mãos espalmadas na mesa da sala de
reuniões da prefeitura, num prédio cor de uva, construído nos anos 30. Suspirou e empregou a palavra “decadência”. Mas
não culpou seu antecessor. “O que derrubou Sertãozinho foi a crise do etanol”, disse. “Nossas fábricas estavam ganhando
dinheiro com o grande volume de encomendas para as usinas, tanto novas quanto antigas. Aí o governo começou a se meter
nos preços dos combustíveis e bagunçou tudo.”
As dificuldades das usinas chegaram logo à prefeitura. Com quase 2 mil desempregados, Sertãozinho perdeu renda, o que
afetou o comércio, a prestação de serviços, a arrecadação pública e os índices de saúde. O efeito dominó da política do
governo para os combustíveis se propagou muito além das penas desfiadas por Gimenez: abalou todo o setor de etanol, que
movimenta quase 50 bilhões de dólares ao ano e gera cerca de 400 mil empregos permanentes e outros 600 mil temporários.
Também contribuiu para o rombo no balanço da Petrobras e fez estragos nas contas externas nacionais, arrastando o saldo
comercial para o nível mais baixo dos últimos dez anos.
O quartel-general dos usineiros, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar, a Unica, fica no 9º andar de um prédio na
avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. A entidade, que congrega todos os donos de usinas, acaba por servir de
referência para os outros participantes do setor de etanol, como plantadores de cana e fabricantes de equipamentos para as
usinas. E nos últimos cinco anos ela virou um muro de lamentações. Das 430 usinas que existiam no Brasil há cinco anos,
41 fecharam as portas ou foram incorporadas por outras. Para este ano, a previsão da entidade é de que mais dez tenham o
mesmo destino.
circula no Palácio do Planalto um estudo do Itaú BBA que pinta com tintas sombrias a paisagem do futuro do
etanol. Das quase 400 usinas atuais, 18% estão quebradas e sem salvação: pesadamente endividadas, elas não têm geração de
caixa para se sustentar e pagar a dívida. Outro conjunto de usinas mal e mal pode arcar com as dívidas, mas dificilmente
quebrará em curto prazo. O esforço exigido para o pagamento, contudo, impedirá que façam qualquer investimento nos
próximos anos.
Por fim, diz o estudo do banco de investimentos, há um grupo de 40% das usinas capitalizado e com caixa para investir. É
com essas usinas que o governo terá que contar para suprir a necessidade de etanol no mercado brasileiro nos próximos anos.
A dúvida – que não é só do banco, mas do setor e do próprio governo – é se elas terão capacidade para garantir o
abastecimento nacional do combustível.
O grande crescimento do etanol se deu após o aparecimento nas ruas brasileiras, em 2003, dos carros flex, que permitiram
aos motoristas abastecer com gasolina e álcool, com vantagem para a segunda opção. A segurança de poder usar os dois
combustíveis afugentou o temor de se repetir o que ocorrera no começo da década de 90: por falta do combustível, os donos de
automóveis movidos exclusivamente a álcool não tinham como abastecê-los. Uma década depois de os carros a álcool terem
desaparecido, os flex tomaram conta do mercado.
Com a alta prolongada do preço do petróleo no mundo, o etanol surgiu como uma opção muito mais barata que a gasolina.
Boa parte dos consumidores passou a abastecer com o produto, a ponto de, nos anos seguintes, metade dos carros flex rodar com o combustível. O rápido aumento do consumo provocou uma explosão do setor, impulsionando toda a cadeia do etanol –
do plantio da cana até a fabricação de máquinas e equipamentos para atender às novas usinas. Em três anos, 2004 a 2007,
surgiram 130 novas usinas só na região Centro-Sul do país. A produção de cana dobrou. O Brasil, que levara 500 anos
para produzir 300 milhões de toneladas até 2003, passou a produzir 600 milhões de toneladas de cana em menos de uma
década.
Entusiasmado com o crescimento acelerado do setor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abandonou a mamona, que
considerava a panaceia para resolver futuras dificuldades na geração de energia não poluente, para empunhar a bandeira
do etanol. Numa campanha de marketing, passou a chamá-lo de combustível verde-amarelo. O etanol, como repetiu tantas
vezes, era a oportunidade de o Brasil livrar-se das oscilações do preço da gasolina, além de virar um grande exportador de
um combustível mais limpo. O álcool ganhava espaço nos discursos de Lula quanto mais subia o preço do barril do petróleo.
Mas então foi anunciada a descoberta de campos de pré-sal no mar, ao passo que a alta do preço do petróleo começou a
pressionar a inflação, preocupando o governo.
A política de Lula em relação aos combustíveis ficou então difícil de entender. Por um lado ela estimulava o aumento da
produção do etanol por meio de financiamentos públicos, e por outro passou a segurar artificialmente o preço da gasolina.
Com isso, a vantagem que havia em abastecer o carro com etanol começou a diminuir. Como a eficiência energética do álcool
é menor, a sua utilização só se torna vantajosa se ele custar, no máximo, 70% do valor da gasolina. E com o preço da gasolina
congelado na bomba, o usineiro não podia aumentar o preço do seu produto, sob pena de perder mercado. Sem poder
repassar o aumento dos custos aos motoristas, os usineiros passaram a ter prejuízo. A produção caiu e o setor entrou em
curto-circuito.
Num começo de tarde, Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica, um homem grisalho que passou
parte da vida no campo, detalhou, desalentado, o início do desmanche do setor. “Houve uma grande euforia em 2007”, disse.
“Muitos empresários correram em busca de financiamento para abrir sua usina. Alguns sequer conheciam o negócio, o que
era problemático.” Terras para o plantio da cana começaram a ser disputadas, elevando bruscamente o preço do hectare.
Não importavam os custos. A corrida pelo etanol coincidiu com os movimentos ambientalistas na Europa e nos Estados
Unidos exigindo um combustível mais limpo. E o Brasil despontou como o grande fornecedor de energia limpa e renovável
para o mundo.
Um ano depois, o contexto favorável se esvaneceu. A crise financeira de 2008 cortou de súbito as perspectivas de
exportação, e se aliou ao congelamento do preço da gasolina internamente. A brusca elevação dos custos de financiamento
jogou a dívida das usinas na estratosfera. Endividadas e sofrendo a pressão do achatamento dos preços, muitas delas
reduziram ou paralisaram os investimentos. Não só em novas máquinas, mas também na renovação do canavial. Para que a
cana tenha maior lucratividade, 20% do canavial tem que ser renovado a cada safra. Caso contrário, a plantação envelhece e
a produção cai.
“Ou bem as usinas pagavam as dívidas ou bem investiam em melhorias”, disse Pádua. Para tentar se capitalizar, boa parte
delas desovou seus estoques a preços abaixo dos custos de produção. Outras não tiveram alternativa: foram vendidas ou
fecharam as portas. Nesse panorama, multinacionais que se preparavam para investir no Brasil tomaram um atalho: em
vez de abrir novas usinas, compraram as que estavam em dificuldade. A participação das usinas nacionais no mercado, que
era de quase 100%, encolheu para 60%. Quarenta por cento das usinas pertencem hoje a grandes grupos estrangeiros, como o americano Bunge e o francês DuPont. Para coroar as desditas, em 2009 uma seca no interior de São Paulo, o maior
centro produtor de cana-de-açúcar, quebrou a safra e derrubou ainda mais a produção de álcool.
O engenheiro Adriano Pires é dono do Centro Brasileiro de InfraEstrutura, uma consultoria do Rio
especializada em energia. Ele me imprimiu um gráfico com a produção de etanol no Brasil e nos Estados Unidos nos
últimos anos. Para ele, o gráfico fornece o quadro mais nítido da oportunidade que o Brasil está perdendo em razão do que
ele considera uma “política errática” do governo para o setor.
Desde 2003, os Estados Unidos surgiram como o único possível concorrente de peso do Brasil na produção de etanol.
Com a desvantagem de o etanol americano ser feito de milho, com teor energético muito menor do que o da cana, além de
menos produtivo e de sujar mais o meio ambiente.
Em 2005, o Brasil produzia 16 bilhões de litros de etanol ao ano, e os Estados Unidos, 14 bilhões. Dois anos depois, a
Casa Branca determinou que o etanol integrasse a matriz energética americana, e George W. Bush fixou prazos para
que o volume de produção fosse aumentando gradativamente, para substituir em parte os combustíveis fósseis. Embora a
estratégia tivesse mais a ver com a intenção do governo americano de reduzir a dependência do petróleo de lugares
considerados voláteis, como os países árabes e a Venezuela, do que com preocupações ambientais, ela funcionou. Em 2006,
o governo americano criou uma comissão formada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, e órgãos
ligados a energia, ciência e tecnologia e meio ambiente. A CIA, Agência Central de Inteligência, integrou a comissão,
que foi encarregada de traçar um programa energético para o país até 2056. Tudo foi detalhado, até os investimentos que
deveriam ser feitos para cumprir as metas.
Adriano Pires apontou para o gráfico recém-impresso. “Essa é uma política consistente”, disse. “Em 2007, para atender
as metas fixadas, os Estados Unidos já haviam passado à frente do Brasil, produzindo 24 bilhões de litros de etanol
contra os 22 bilhões de litros feitos aqui. Em 2008, eles já produziam 35 bilhões de litros, contra 27 bilhões do Brasil.” E
completou o raciocínio grifando os números finais com caneta: “Com o equívoco cometido pelo governo e a falta de um
projeto para o setor, a produção nacional, em 2011, encolheu para 22 bilhões, enquanto a americana ultrapassou o dobro da
nossa, batendo em 52 bilhões de litros.”
Parte desse desempenho americano aconteceu graças aos formidáveis subsídios do governo aos produtores de milho. Afora
os subsídios, durante anos os produtores de milho conseguiram barrar a entrada do etanol brasileiro nos Estados Unidos.
Confiantes no aumento futuro da produção, e na certeza de que tinham um produto melhor para oferecer, os usineiros
brasileiros tentaram derrubar as barreiras tarifárias americanas.
A essa época, o engenheiro Marcos Jank, que tinha experiência internacional no agronegócio, ocupava a presidência
da Unica. Numa conversa recente, ele contou como se deu a queda de braço com os americanos. “Começamos usando as
mesmas armas que eles”, disse. “Abrimos um escritório em Washington e contratamos lobistas para nos ajudarem a mostrar
as vantagens do nosso etanol em relação ao etanol americano.” Foram meses de visitas ao Congresso, a grupos de
ambientalistas e até a comunidades pró-Israel, interessadas em que os Estados Unidos reduzissem a importação de
petróleo de países árabes.
Nessas conversas, o esforço era derrubar mitos em torno do etanol brasileiro. Um deles dizia que o aumento do plantio da
cana no Brasil se daria por meio da destruição da floresta amazônica. “Conseguimos provar para os americanos que a nossa cana, além de não invadir a Amazônia, não tinha impacto na produção de alimentos, ao contrário do milho
americano”, contou Jank.
Na briga, boa parte dos ambientalistas americanos ficou do lado do Brasil. O etanol brasileiro também ganhou apoio de
grandes consumidores de milho, como produtores de gado e frango – que usam o produto como ração – e de fabricantes de
alimentos. Eles reclamavam que, por causa da utilização do milho como combustível, a oferta caíra e o preço disparara.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Apex, juntou-se à ação da Unica. Numa
entrevista na sede da entidade, um caixotão de vidro e concreto no Setor Bancário Norte, em Brasília, Mauricio
Borges, presidente da agência, contou que um estratagema para chamar a atenção para o etanol brasileiro foi o patrocínio
da Fórmula Indy. “Os carros passaram a correr com etanol de cana, com maior desempenho energético”, disse ele.
As corridas também criaram oportunidades de negócio. “Levávamos empresários americanos para acompanhar as corridas e
os apresentávamos aos brasileiros de vários setores”, disse Borges. “Acabamos não só estimulando a venda de etanol, mas
também fechamos exportações de mais de 1 bilhão de dólares de outros produtos. Diante dos 9 milhões de dólares que
gastamos com o patrocínio das corridas, estamos tendo um bom retorno.”
Depois de trinta anos de protecionismo, em 2011 os Estados Unidos derrubaram as barreiras alfandegárias ao etanol
brasileiro. Marcos Jank tem uma visão positiva de toda a campanha, mas ela é acompanhada por frustração. “Foi uma
vitória espetacular”, avaliou. “Mas, depois de todo o esforço para derrubarmos as barreiras comerciais contra o nosso
produto, a produção de etanol no Brasil estava tão deprimida que não tínhamos muito o que exportar”, disse ele, que hoje é
consultor na área.
Naquele período, Lula, que havia se transformado no maior garoto propaganda do etanol, mudou drasticamente o seu foco
de interesse, abandonando-o em função das jazidas submarinas de petróleo. “Até a descoberta do pré-sal, Lula dizia que,
com o etanol, o Brasil seria uma Arábia Saudita verde”, rememorou Adriano Pires. “Mas o presidente rasgou a
bandeira do combustível verde e passou a dizer que tínhamos ‘uma Venezuela em petróleo enterrada no fundo do mar’.”
O programa de incentivo à produção do álcool como combustível surgiu nos anos 70, com o Proálcool. O regime militar
criou-o para fazer frente à alta do petróleo no mercado internacional. Com as contas externas arruinadas, a ditadura
precisava reduzir os custos com a importação do óleo. Foi tão bem-sucedida que, pouco mais de uma década depois, 90% da
frota nacional de automóveis era de carro a álcool.
Com a queda no preço do petróleo, o programa foi paulatinamente abandonado junto com os consumidores do carro a álcool.
Pouco mais à frente, novamente sob o influxo da conjuntura internacional, o álcool voltou a ser valorizado. E empresários,
convenientemente, acreditaram que o programa era para valer.
Acreditaram em discursos, como um de Luciano Coutinho em maio de 2008. No lançamento da política industrial do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, o economista, presidente do banco, disse que o
etanol seria apoiado porque envolvia muita inovação para a produção de uma energia limpa. “O etanol nunca foi
oficialmente colocado de lado, mas desapareceu do discurso oficial”, disse-me Mansueto Almeida, pesquisador do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA.
A cana-de-açúcar chegou ao Brasil Colônia em 1532. As primeiras mudas foram plantadas na capitania de São
Vicente, no litoral paulista, e depois em Pernambuco. Muitas cidades, como Recife, surgiram em torno dos canaviais.
Logo a monocultura da cana tornou-se o produto por excelência da economia da América portuguesa. As condições cruéis de escravos no eito e nas senzalas, e a “doce” exploração, sobretudo feminina, nas casas-grandes, marcaram a formação do
país e foram tematizadas por Gilberto Freyre.
De modo geral, a produção da cana não propiciou progresso tecnológico, e muito menos a incorporação de escravos à
cidadania: exportava-se matéria-prima, não se acumulava capital e evitava-se o florescimento do trabalho assalariado.
Afora isso, a plantação intensiva e sem cuidados, principalmente no Nordeste, acabou por arruinar grandes extensões de
terra.
O ciclo da cana foi substituído pelo da prata e depois pelo do café, mas o cultivo não desapareceu. No final do século
XIX, a cana se expandiu para o interior de São Paulo e Paraná. Os plantadores eram em boa parte imigrantes
italianos – como os Ometto e os Biagi, cujos herdeiros são hoje milionários. Com a crise de 1929, foram dispensados das
fazendas de café e começaram a plantar suas roças de cana para fazer, basicamente, cachaça. Foi por causa dessa
experiência em fazer aguardente que eles adquiriram traquejo na atividade econômica e, muitas décadas depois,
produziriam etanol.
No Nordeste foi diferente. A participação da região na cultura da cana é hoje de ínfimos 10%. Os usineiros nordestinos,
instalados principalmente em Pernambuco e Alagoas, não produzem etanol, apenas açúcar. Não só pela falta de
conhecimento nesse tipo de negócio, mas também porque se acomodaram com a garantia das cotas açucareiras. Desde os anos
60, quando os Estados Unidos romperam com o regime de Fidel Castro, os americanos fizeram uma redistribuição das
cotas que eram dadas aos produtores cubanos, que podiam exportar para o país vizinho sem pagamento de tarifas.
Na redistribuição, o Brasil ficou com parte dessas cotas. Como os usineiros do Nordeste tinham mais influência política,
foram premiados com todas elas. Uma influência que se explica pela economia cartelizada: dos 102 municípios alagoanos,
em 54 existem canaviais, pertencentes a 24 usinas que, por sua vez, são controladas por apenas treze famílias.
Isso acabou fazendo com que as usinas do Centro-Sul ficassem sós na produção do etanol. Como energia exige muito
mais tecnologia do que a simples transformação de cana em açúcar, o setor fez inúmeros investimentos em inovação. Tanto
que o etanol brasileiro é reconhecido como o mais eficiente do mundo. Junto com o álcool, todo o setor se expandiu: a
plantação, a mecanização de usinas, a distribuição de combustíveis e até os postos de gasolina.
Mas mesmo o setor mais modernizado tem dificuldades em se desenvolver com os seus próprios meios. De acordo com
Mansueto Almeida, um dos exemplos mais contundentes da ausência de uma política estratégica para o setor foi a venda
de duas empresas do grupo Votorantim – a CanaVialis e a Alellyx – no final de 2008, por 290 milhões de dólares, para a
americana Monsanto.
A CanaVialis era a maior empresa privada do mundo de desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar. E a Alellyx
liderava a pesquisa de biotecnologia para a cana. A Votorantim havia criado as duas companhias como parte de um plano
de investimento em novos negócios. Para tanto, recebeu 50 milhões de reais em subsídios a fundo perdido do governo, um
financiamento que não precisa ser ressarcido. Parte dos recursos já havia sido desembolsada quando, na crise de 2008, a
Votorantim decidiu se desfazer das empresas e focar os seus negócios na sua especialidade. Para isso, tomou mais dinheiro
barato do BNDES e comprou a Aracruz Celulose, que havia quebrado.
Na época, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, de cujo ministério havia saído parte dos recursos,
reclamou do comportamento do Grupo. “Como foram vender duas joias como essas?”, disse. O muxoxo foi a única
manifestação de contrariedade. Ao comprar as duas empresas, a Monsanto soltou uma nota informando que a recém-adquirida CanaVialis desenvolvia uma nova planta, geneticamente modificada, que abriria um vasto campo para o
aumento da produtividade da cana-de-açúcar.
Almeida não considera que a Votorantim tenha feito algo irregular. Ele critica a falta de controle do governo sobre os
financiamentos que concede, sem exigir que as empresas se comprometam com um projeto de longo prazo. “Todos os países
que apostaram em inovação fazem exigências ao concederem financiamento para empresas privadas”, disse. “Na Coreia,
antes de receber subsídios do governo para se desenvolver tecnologicamente, a Samsung teve de firmar uma série de
compromissos, começando com a inovação e terminando com a geração de emprego.”
O mais grave, disse Almeida, é que a Monsanto, uma das maiores empresas do mundo em soluções agrícolas e de
biotecnologia, principalmente de milho e soja, passou a controlar também a tecnologia da cana. A Monsanto não vende
soja nem milho. Vende sementes, adubos e defensivos. A matéria-prima é bem menos rentável que as mercadorias
transformadas pela tecnologia. Agora, fará isso com a cana. “A Monsanto pegou a cereja do bolo da cultura da cana, que
é a inovação tecnológica”, disse. E voltou suas críticas ao BNDES: “O banco, em vez de apostar em empresas
inovadoras, fica emprestando fortunas, a juros subsidiados, a grupos que não desenvolvem nenhuma tecnologia nova, como o
frigorífico JBS.”
Enquanto falava, Almeida era acompanhado por Gesmar dos Santos, outro pesquisador do IPEA, que concordava com
a cabeça. Quando teve uma brecha, Santos entrou na discussão. “Existe uma importância estratégica em se manter toda a
cadeia tecnológica do conhecimento na mão de residentes”, disse. “Existem cerca de 100 países que podem produzir etanol de
cana, principalmente na África, na América do Sul e na América Central. Se esse mercado se desenvolver, o Brasil
poderia apostar na cadeia como um todo. Desde o plantio, o desenvolvimento de sementes, até o software e a instalação de
empresas nesses países.”
No ano passado, a Finep, Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia, abriu um edital
de financiamento de 1 bilhão de reais, em parte a fundo perdido, para incentivar a pesquisa do etanol. Entre as empresas
que acabaram se beneficiando do fundo figuram a Monsanto, a Basf, a Bayer e a Dow Química, todas multinacionais.
“Embora não esteja errado que elas participem, acho que não era o caso de tomarem financiamento público, pois são muito
grandes e têm capital”, disse Santos.
Nos Estados Unidos, os créditos para pesquisa em inovação na produção de etanol, no valor de 400 milhões de dólares,
foram apenas para firmas americanas. Eram financiamentos na faixa de 5 milhões de dólares, para empresas pequenas, que
apostavam em inovação. Depois, concordaram em dar financiamento, em faixas inferiores, para empresas instaladas no
país, embora não americanas. “Nada impediria que fôssemos lá disputar financiamento para projetos de desenvolvimento
de pesquisa do etanol americano”, disse Santos. “O problema é que não temos o nosso modelo, não sabemos onde queremos
chegar.”
Às nove horas de uma manhã de janeiro, Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural
e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, entrou na sala de reuniões contígua a seu gabinete, em
Brasília. Marco Antônio, como pediu para ser chamado, discorda das críticas de que o governo abandonou o setor do
etanol. “Não é o fato de o preço da gasolina ter se mantido estável que atrapalhou o setor”, disse. “O que precisa ficar claro
é que nenhum programa que quer ser sustentável a longo prazo pode depender de preços conjunturais.” Marco Antônio acha que o problema do setor são os custos de produção. “Se eles querem ser competitivos, têm de baixar os custos, e não
ficar pensando só em aumento de preço”, disse ele, referindo-se aos usineiros.
Sua visão do problema difere da dos produtores. Em 2005, com a alta do petróleo, o mundo inteiro entrou num boom de
combustíveis renováveis. Algumas diretivas europeias eram de que toda a gasolina teria de ter um percentual de mistura de
10% de etanol anidro, que é um aditivo. Os Estados Unidos e o Japão também definiram maiores percentuais de mistura.
Isso, segundo Marco Antônio, levou produtores brasileiros a uma grande euforia: houve uma corrida dos usineiros
brasileiros para aumentar a produção de álcool anidro. Ou seja, não foi Brasília quem gerou a expectativa otimista.
“Oproblema é que veio a crise, o preço da gasolina caiu e muitos países europeus adiaram a adoção de medidas para o
aumento da mistura de etanol anidro na gasolina”, disse.
Além da perda de mercado externo, e da diminuição do mercado interno provocada pela redução do consumo do etanol no
carro flex, os usineiros sofreram um novo baque. O governo decidiu reduzir de 25% para 20% a mistura de etanol anidro na
gasolina, temendo que, em função da crise, as usinas não tivessem produto para entregar. “Adotamos a medida porque não
havia etanol anidro e o que tinha era mais caro que a gasolina. Não poderíamos correr o risco de pressionar o preço da
gasolina”, argumentou Marco Antônio.
A desorganização do etanol ocorreu justamente quando o governo decidiu reduzir os impostos dos carros novos para
estimular o crescimento econômico. Com os preços mais baixos, a venda de carros disparou. A frota brasileira de carros
cresceu de 27 milhões de veículos em 2010 para 31 milhões dois anos depois. A frota flex quase dobrou nesse mesmo período,
embora a maioria dos consumidores agora escolha abastecer com gasolina em vez de álcool.
A Petrobras, no entanto, não estava preparada para o novo patamar de consumo de gasolina. Sem aumentos expressivos
na produção de petróleo, sem capacidade para produzir mais gasolina por falta de recursos para novos investimentos, e sem
o suporte do etanol, a estatal passou a importar mais gasolina. Nunca antes na história deste país se precisou recorrer a tal
medida. O Brasil sempre importou petróleo para refinar aqui. Nos dois últimos anos, a estatal importou uma média de
400 mil barris de gasolina por mês, o que contribuiu para a piora do seu caixa. A importação se refletiu negativamente nas
contas do comércio exterior, derrubando o saldo da balança comercial, no ano passado, para o mais baixo da década.
Em janeiro, o governo finalmente voltou a aprovar o aumento da mistura de etanol à gasolina de 20% para 25%.
A medida entra em vigor em maio. Essa era uma antiga reivindicação do setor, que vê aí uma oportunidade de melhorar
seus negócios. Para isso, os usineiros se comprometeram a aumentar a produção para 26 bilhões de litros, o que não resolve
de todo o problema da Petrobras. Para que a estatal reduzisse a importação de gasolina, os usineiros teriam que aumentar
também a produção de etanol para o carro flex, mas isso não está sendo cogitado. “Nós poderíamos produzir 50 bilhões de
litros de etanol para abastecer toda a frota flex”, disse Antonio Pádua. “Mas, como os preços de venda não cobrem nossos
custos, não temos como aumentar a produção.”
Marco Antônio não se altera ao dizer que, se não houver um rápido aumento da oferta de etanol, a Petrobras e o Brasil
continuarão tendo perdas com a importação de gasolina. “Estamos construindo quatro refinarias e nenhuma delas vai
produzir gasolina: elas vão produzir diesel, coque, nafta, GLP e querosene de aviação”, disse. O mundo todo, segundo
ele, e não só o Brasil e a Petrobras, imaginava um mercado com cada vez mais etanol e menos gasolina, o que não se
concretizou. “Agora, estamos tendo que importar gasolina e minhas refinarias estão projetadas para não produzir
gasolina”, disse ele, serenamente, como um médico conformado diante de um paciente terminal. “A saída será colocar álcool
no mercado ou mudar o projeto das refinarias em construção.”A possibilidade de o Ministério de Minas e Energia ter errado ao não ter feito um planejamento para evitar que a
situação chegasse a esse ponto parece não caber na avaliação de Marco Antônio. “Veja bem”, disse ele com um sorriso
tranquilo, fazendo uma indagação. “Minha referência de política pública tem que ser a usina que foi incompetente, que se
endividou e não consegue gerar caixa, ou aquela que está bem administrada e não deve nada a ninguém?” Ele mesmo
respondeu: “Se eu for ajudar a quebrada, tenho que premiar as bem administradas com rios de dinheiro. Eu preciso levar
em conta a situação média do setor, e não usar as quebradas como referência. Não posso salvar empresas. Usinas vão
quebrar. Não quero que aconteça, mas empresas quebram todos os dias, em todos os setores, e o governo não fica correndo
atrás para salvá-las.”
Ainda que o governo tente recuperar o tempo perdido estimulando a construção de novas usinas, o retorno não se dará em
curto prazo. O setor exige um planejamento meticuloso. Em 2010, por exemplo, havia 111 pedidos de instalação de novas
usinas em Goiás. Desses, apenas dezessete estão se materializando. “Para produzir etanol é preciso saber produzir”,
explicou Carlos Liboni, um engenheiro que hoje ocupa a Secretaria de Indústria e Comércio de Sertãozinho.
O investimento é alto, cerca de 6mil reais por hectare. O canavial precisa estar no máximo a 50 quilômetros da usina. Sem
isso, o negócio fica impraticável. Uma tonelada de cana está em torno de 70 reais. A quantidade de cana para encher um
caminhão não chega a mil reais. Se o caminhão rodar muito, todo o dinheiro da cana transportada será para pagar o frete.
Os investimentos na construção de uma usina também são altos. Uma nova usina, de tamanho médio, exige um
investimento mínimo de 1 bilhão de reais. “Quem vai investir essa montanha de dinheiro se não tiver segurança de que as
regras do jogo não serão mudadas?”, perguntou Liboni. “O fato é que, nos últimos anos, o governo mudou as regras várias
vezes. Abaixou o percentual de álcool na mistura de gasolina, congelou preço, não levou para a frente o projeto de
biomassa, que era a produção de energia elétrica com o bagaço da cana-de-açúcar. Tudo isso judia muito do setor.”
Uma das maiores empresas fabricantes de equipamentos para usinas é a Dedini. A fábrica, uma construção de tijolo
aparente com um enorme jardim na frente, fica na entrada de um dos distritos industriais de Sertãozinho. A Dedini é um
termômetro da pouca disposição de investir dos empresários da área. José Luiz Olivério é o vice-presidente de Tecnologia
e Desenvolvimento da empresa. Ele contou que em 2008, quando havia a expectativa doboom do setor, o faturamento da
Dedini foi de 2,2 bilhões de reais. Desse total, 70% eram encomendas do setor sucroalcooleiro. Três anos depois, o
faturamento caiu para 900 milhões, dos quais apenas 45% foram de encomendas para as usinas. “Isso sem que a Dedini
perdesse posição no mercado”, disse ele.
O empresário Rubens Ometto, dono do grupo Cosan, nasceu e cresceu dentro de uma usina em Piracicaba, no interior
paulista. Sua fortuna é estimada em 2,7 bilhões de dólares, o que faz dele um dos brasileiros mais ricos. Entre os
superlativos, está também o de ser o maior produtor e processador mundial de cana-de-açúcar. Ometto é grisalho e tem olhos
azuis, escondidos atrás dos óculos de armação preta. Gosta de uma boa conversa, desde que não liguem para ele na hora da
novela das nove da noite.
Antes de chegar à fortuna de hoje, quase faliu, rompeu com a mãe, assumiu o controle da Cosan e viu seus negócios se
multiplicarem. Em abril de 2008, surpreendeu o mercado ao comprar a rede de postos de combustíveis da Esso, nome da
Exxon Mobil no Brasil. À época, a compra da Esso pela Petrobras era tida como certa. A presidente Dilma
Rousseff, ainda ministra da Casa Civil, era forte incentivadora do negócio. À saída de uma reunião do conselho da
estatal, ela chegou a comentar com alguns interlocutores: “Essa ninguém tira da Petrobras.”O comentário chegou aos ouvidos de Ometto. Grande financiador das duas campanhas de Lula ao Planalto, o empresário
voou para Brasília e deu seu recado ao presidente e à ministra. “Se a Petrobras comprar a Esso, eu vendo a Cosan para
uma multinacional no dia seguinte”, disse. Ometto costuma contar a seus interlocutores que Lula, preocupado com a
possibilidade de o Brasil perder sua maior empresa de etanol, determinou que a Petrobras recuasse no negócio. Para
surpresa do mercado, Ometto ficou com a Esso. Três anos depois, ele venderia 50% da Cosan para a Shell. Juntas,
formaram o grupo Raízen de produção e distribuição de combustíveis.
Recentemente, Ometto se interessou por novos negócios. Em maio, investiu 3,4 bilhões de reais na aquisição da Comgás, a
maior distribuidora de gás natural do Brasil. Em uma entrevista à revista Exame, no final do ano, ele justificou sua
decisão de colocar capital em outros setores: “O mercado de açúcar e de álcool é uma montanha-russa. Estou investindo em
setores mais estáveis.”
A estrada que leva ao Centro de Tecnologia Canavieira, o CTC, próximo a Piracicaba, é estreita e esburacada. Um
desvio à esquerda dá numa entrada arborizada, margeada por um lago bem cuidado. Os blocos de tijolo aparente e concreto,
espalhados pela grande área, lembram um campusuniversitário. Ali trabalham quase 350 cientistas, encarregados de
desenvolver alta tecnologia para a cultura da cana.
A pesquisa mais avançada do CTC no momento é o etanol de segunda geração, o projeto 2G. Gustavo Leite, presidente
do Centro, considera que o 2G vai mudar a cara da cultura da cana. O etanol de segunda geração é o álcool extraído do
bagaço, das folhas e da palha da cana. “Com a mesma produção de cana, a mesma quantidade de terra, de adubo e de
fertilizante, será possível multiplicar a produção, já que haverá o aproveitamento de toda a planta.”
Os números apresentados por Gustavo Leite impressionam. Hoje, cada hectare de cana produz, em média, 7 mil litros de
etanol. Com o etanol celulósico será possível produzir 30 mil litros no mesmo hectare. Leite se entusiasmou: “Não há
planta que possa competir com a cana. Um hectare de cana produz 22 toneladas de etanol celulósico contra 9 do milho.”
Sua expectativa é de que o CTC, criado nos anos 70 pela Copersucar, a maior cooperativa de produtores de cana, para
desenvolver tecnologicamente o setor, sairá na frente nessa tecnologia.
“Não é à toa que esses grandes grupos estrangeiros estão de olho no Brasil”, disse Leite. “Todos querem desenvolver o
etanol de segunda geração da cana-de-açúcar, mas vamos ganhar essa corrida.” Em fevereiro, foi feito o primeiro teste de
produção de etanol 2G. Agora o Centro fará investimentos de 100 milhões de reais para construir uma grande usina, que
preparará o projeto para operar em larga escala. Só então o 2G será comercializado.
Antônio Eduardo Tonielo Filho, ou Tonho, como é chamado em Sertãozinho, é um dos herdeiros de três usinas na
região. Aos 40 anos, ele administra as empresas e ocupa também a função de presidente da entidade que carrega o pomposo
nome de Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis, em Sertãozinho. Vestindo uma
camisa cáqui com o nome de uma delas, a Virálcool, ele falou das mudanças que o setor vem promovendo. No estado de São
Paulo, por determinação legal, a colheita manual de cana terá que desaparecer dentro de dois anos. “O setor está mudando a
cara”, disse. “O coronel e o trabalhador semiescravo, tantas vezes retratados, estão desaparecendo em São Paulo”, disse
ele.
As máquinas que colhem a cana no lugar são orientadas por GPS. Alguns dos ex-cortadores hoje controlam as
máquinas. “Tem até ar-condicionado lá dentro”, disse Tonielo. As usinas tiveram que se adequar a outras mudanças.A legislação ambiental paulistana proíbe que se emita fuligem pelas chaminés e se jogue a água das caldeiras ou do esgoto
sem tratamento nos rios. Todos os efluentes têm de ser tratados, e as usinas são obrigadas a construir sistema de esgoto.
A fiscalização do trabalho também está mais rígida. Trabalhadores com carteira assinada, assistência médica e
odontológica são a maioria. Mas os benefícios, disse Tonielo, aumentaram o custo das usinas nos últimos anos, e não
puderam ser repassados para o preço.
As melhorias foram a contrapartida exigida pelos americanos e europeus para importar o etanol brasileiro. “Nós não
fizemos isso porque somos bonzinhos”, admitiu Tonielo. “Fizemos porque senão o nosso álcool não entrava lá.” No ano
passado, o setor conseguiu exportar 2 bilhões de dólares de etanol para os Estados Unidos. Como a produção de etanol
aqui é mais limpa do que a do milho, alguns estados americanos pagaram um preço maior pelo etanol brasileiro, como um
prêmio pela produção de um combustível de melhor qualidade. Criou-se uma situação bizarra. Como o álcool produzido
aqui foi exportado, o Brasil teve que importar o combustível americano para suprir as necessidades da mistura de 20% de
etanol na gasolina. “Estamos limpando o ar dos americanos e sujando o nosso”, ironizou o consultor Adriano Pires.
Tonho Tonielo acha que há má vontade da presidente Dilma Rousseff com o setor. “Ela não quer conversa com a gente”,
disse. “Para aumentar o percentual de 20% para 25% da mistura de álcool na gasolina, levou meses para decidir. Nós não
temos interlocução. A maioria dos nossos pleitos cai no vazio.” E reclamou com seu forte sotaque caipira: “A muié é dura
demais.” Mas ele, de certa forma, entende essa má vontade: “A sociedade vê os usineiros como uns exploradores, uns
aproveitadores de subsídios do governo. Não é nada disso. Nós evoluímos muito, embora ainda existam alguns que
denigram a nossa imagem.”
O médico Paulo Saldiva, chefe do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo, fez recentemente
um robusto estudo analisando o impacto do etanol no meio ambiente. Um dos resultados foi que, em São Paulo, os índices
de emissão de poluentes na atmosfera caíram graças à maior utilização do etanol. O que foi percebido lá fora. Na Suécia,
frotas de ônibus já estão rodando com o etanol feito no interior de São Paulo. É a essa perspectiva que os usineiros
brasileiros se agarram para acreditar que há futuro para o setor. Ainda que fora do Brasil.
O governo americano adotou recentemente medidas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, embora não tenha
assinado o Protocolo de Kyoto. Estabeleceu que, em 2022, os Estados Unidos irão consumir 140 bilhões de litros de
etanol, em substituição à gasolina. Desse total, só 57 bilhões sairão do milho. Os outros 80 bilhões de litros terão que vir de
fontes mais limpas. E 15 bilhões de litros virão do etanol da cana. “Temos condições de nos tornarmos os maiores
exportadores do mundo”, disse o consultor Marcos Jank. “Mas isso só acontecerá se o governo, em vez de atrapalhar, se
mexer de maneira coerente. O governo ficou anestesiado com o pré-sal. Depois disso, nada aconteceu. Venderam o pirão
antes do peixe. Viramos o país do pré-sal que importa gasolina. E, se nada mudar, seremos o país do etanol da cana que
compra etanol do milho.”
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COLUNA DO TIMM O Dia Internacional do Livro
“ Um país se faz com homens e livros”
 (Monteiro Lobato)

Dia 23 de abril celebra-se o Dia Internacional do Livro, assim definido pela UNESCO, órgão das Nações Unidas
para a Educação e a Cultura. Essa data teve sua origem na Espanha, desde 1926, em comemoração ao aniversário de
Miguel de Cervantes, autor das paginas memoráveis de Dom Quixote Consta que o escritor valenciano, estabelecido em
Barcelo, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona, que a acolheu com
grande satisfação. No ano de 1926 o governo espanhol presidido por Primo de Rivera levou a idéia ao Rei Alfonso
XIII que assinou o decreto que consagrou a data e também institui a Festa do Livro Espanhol. E no ano de 1995, a
UNESCO transformou no Dia Internacional do Livro, assinalando, além da homenagem a Cervantes, a data de
falecimento de outros dois autores importantes : William Shakespeare, dramaturgo inglês e Josep Pla, escritor catalão.
No Brasil, a data não tem sido muito registrada, eis que obliterada por duas outras datas comemorativos do livro:
O Dia do Livro Infantil, a 18 de abril, também oficializada, lembrando o natalício de Monteiro Lobato, célebre autor de
livros infantis que acabaram fazendo sucesso na televisão e levados ao mundo inteiro, como o Sítio do Pica Pau Amarelo.
Dele também a iniciativa de criar uma editora de qualidade, a Companhia Editora Nacional, a qual, mesmo com inúmeros
contratempos, sobreviveu até os dias de hoje. Dele, também, a epígrafe desta coluna.
Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras,
recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura
universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.
www.lobato.com.br
Temos, também, o Dia do Livro Nacional, a 29 de outubro, época das grandes Feiras do Livro em todo o país e que
relembra a data da fundação da Biblioteca Nacional, nos idos de 1810, uma das boas iniciativas de D.João VI em sua
curta permanência entre nós, escapando das turbulências napoleônicas.
A história do livro, entretanto vem de longa data. Ela tem muito a ver com a história da própria comunicação: a fala, a
escrita, o livro, a imprensa e, ultimamente, a internet. Rigorosamente, o livro não é importante porque seja um objeto
tangível ao qual denominamos como tal. A importância do livro está no seu conteúdo de idéias que movem o mundo, da
informação que ele contém, e da comunicação que ele propicia. O mundo sem informação e sem comunicação é um mundo às
escuras, condenado ao obscurantismo. Paris foi considerada a “Cidade Luz”, porque palco do Iluminismo, um dos
movimentos filosóficos mais importantes da história da humanidade. Ali, desde o século XVII, quando a cidade começa
a se transformar num grande centro urbano, proliferam idéias, livros e jornais. Nasce a Enciclopédia, hoje disponível ao
clicar do Google. Desenvolvem-se homens livres. Cada uma destas etapas da comunicação humana coincide com o próprio
aparecimento da espécie humana no planeta e sua obra civilizatória. No começo, a fala distingue o humano e o define como
um ser comunicativo e social, embora dividido em hordas na dura luta pela sobrevivência em meios hostis com baixo níveis de
intervenção instrumental sobre eles. Os registros são conhecidos como inscrições rupestres nas paredes das cavernas, dentre
as quais as mais pungentes, como a cena de um beijo, estão na Serra da Capivara, no Piaui. As mais antigas inscrições
paleolíticas estão na França e Alemanha. WernerHerzog rodou, recentemente, um documentário – “A caverna dos
sonhos esquecidos”- sobre as misteriosas cavernas de Chauvet - www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/cave-of...dreams/.../17502) Vale a pena ver. Depois, sedimentam-se as grandes civilizações da China, India , Mesopotâmia
e Egito, até desembocarem no iluminismo helênico, todas fundadas sobre a agricultura e o comércio, com o domínio da
escrita, sempre como monopólio de uma casta. Com a crise do mundo clássico, uma parte de sua cultura depositou-se na
sede do Imperio Bizantino, os bibliófilos de então, de onde vazou para o mundo árabe; outra, refugiou-se nos mosteiros
medievais, onde dedicados monges passavam a vida nos scriptoriums copiando obras e organizando bibliotecas, tal como
podemos ver num filme magnifício “O nome da Rosa”. São anos de trevas para a cultura ocidental que teriam que esperar
até a grande virada das navegações para impulsionar as artes, o pensamento e as inovações do Século XV para retomar
seu curso civilizatório no rumo da modernidade. Tais transformações tiveram em J. Guttemberg - 1398 1468 , o inventor
da imprensa,um ícone. Ele garantiu a a reprodução em larga escala dos livros, um ponto de apoio decisivo. Em 1456 ele
imprime primeiro livro no ocidente : 200 exemplares da Biblia , com 642 paginas. Verdadeiro assombro que iria
revolucionar corações e mentes. E pouco tempo o livro sagrado dos cristãos, guardado como relíquia nos tabernáculos da
Igreja de Roma, se multiplicaria aos milhões tornando-se barato e acessível aos poucos que, então, sabiam ler. Esta era
das “indústrias”, para o livro, perduraria até o final do século XX quando , ao domínio da escrita simples e sua
disseminação mecânica pela imprensa, se sobrepõem os inventos da Era Espacial, transformando o mundo numa aldeia
eletrônica de imagens e informações intercambiáveis on line. É o nosso tempo: o tempo da alforria da palavra que ilumina o
mundo através das redes sociais.
Daí porque as grandes bibliotecas do mundo e os grandes museus estarem já em avançado processo de digitalização de seus
patrimônios. Já estamos muito perto do momento em que teremos todas os livros, imagens e informações do mundo
disponíveis em meio eletrônico acessíveis ao mero toque, em todos os confins do planeta, a baixo custo. O Dia do Livro,
pois, não é apenas o dia da celebração deste produto, mas do que ele representou e ainda representará por muito tempo como
veículo do projeto de autonomia humana. De qualquer forma, é lamentável verificar que, já com poucas livrarias, estas
veem desaparecendo gradualmente do mercado brasileiro de livros, muito embora seja edificante o trabalho dos
empreendedores da Livraria Cultura, com filiais em Porto Alegre, Brasilia e S.Paulo. Matéria da Globo registra
que o Brasil teve redução de 12% no número de livrarias –
Entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, houve uma redução de 12% no número de livrarias em todo o país,
segundo o presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Edmilson Xavier. Eram 3.481 e agora são 3.073. A
informação está na quarta edição do anuário da ANL, que será divulgado dia 30 de abril, na livraria Martins Fontes,
em São Paulo.
http://oglobo.globo.com/cultura/brasil-tem-reducao-de-12-no-numero-de-livrarias-8167058?
fb_action_ids=3006467616023&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B
%223006467616023%22%3A128937490629217%7D&action_type_map=%7B%223006467616023%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D
Em tempo de grandes incentivos à produção de calhambeques tecnologicamente ultrapassados, de produtos da linha branca
e ainda hoje ao setor sucro alcooleiro, talvez seja o momento de se lutar, também, para fortes estímulos ao movimento
editorial do país e à formação de Biblioteca ao longo do território. Enquanto isto não vem, registre-se o valor de iniciativas
particulares de abnegados pela causa, como Nilva Belo, num remoto rincão de Goiás, com sua carreta de livros. Aqui em
Torres, tenha um prazer imenso de desenvolver, com a Rádio FM Cultural, o Projeto Livros Alforriados.
LIVROS ALFORRIADOS
A TORRES REVISTA DIGITAL E CULTURAL FM estão promovendo o PROJETO
LIVROS ALFORRIADOS com o objetivo de fomentar o interesse pela leitura na
cidade.Numa primeira etapa serão ofertados 100 livros que serão colocados em diversos
comércios da cidade, na segunda etapa será realizado um programa de distribuição
de m livros nas próximas Feira do Livro de Torres.
Os livros alforriados estarão nos estabelecimentos comerciais que os hospedarem,
ficando suas palavras e idéias ao inteiro dispor dos leitores que poderão levá-los,
comprometendo-se a circulá-los entre os interessados e devolvê-los
oportunamente no mesmo lugar onde foram apanhados. O 1º estabelecimento que
aderiu ao Projeto foi a Doce Art Café
Fica, pois o recado às Escolas e outros estabelecimentos
ou simples interessados em livros: Contactem conosco
para receber livros:paulotimm@hotmail.com
Anexo ***
LIVROS ON LINE - Indicações
Centro Edelstein de Ciências Sociais: www.bvce.org
O portal inclui: Mais de 100 livros reimpressos de cientistas sociais brasileiros:
http://www.bvce.org/LivrosBrasileiros.asp
20.000 artigos acadêmicos, livros e informes, sobre a Sociedade da Informação:
http://www.bvce.org/SociedadeInformacao.asp
15.000 artigos e cem vídeos sobre a Democracia na América Latina:
http://www.plataformademocratica.org/English/BuscaPublicacoes.aspx
500 artigos de revistas latino-americanas traduzidos ao inglês: http://socialsciences.scielo.org/
DOMINIO PUBLICO (site oficial) – www.domíniopublico.gov.br
AUDIO LIVROS - http://audiolivro.net.br/?ref=122
Hanibal – http://colecoesnerds.weebly.com/3/post/2010/07/atualizaes-biblioteca18.htmlun
Literatura, poesiahttp://www.levarte.com.br/index.php?
option=com_k2&view=itemlist&task=category&id=5:literatura&Itemid=78 –
• Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor
• Dia Mundial da Poesia

Revista VEJA – Acervo http://veja.abril.com.br/acervodigital/
BIBLIOTECAS DIGITAIS
BIBLIOTECA MUNDIAL - www.wdl.orgUNESCO - www.wdl.org

Veja onde baixar livros de graça. http://canaldoensino.com.br/blog/40-sites-para-baixar-livros-de-graca
• Lembrança de Carmen Lícia Palazzo - compartilhou a foto de Catraca Livre.
BOLETINS DE NOTÍCIAS
Manchetes Educacionistas - 23/4/13 - Edição nº 1080
• Professores iniciam greve nacional para cobrar o cumprimento do piso
• FETEMS divulga ranking salarial do Mato Grosso do Sul na Semana da Greve Nacional
• PERNAMBUCO: Professor do Estado terá ponto cortado durante paralisação
• TABLETS: Novidade também provoca ceticismo
• Ditadura do canudo (Artigo)
• Ciência com barreiras (Editorial)
• O avanço da pós-graduação
• Paralisação para pressionar Tarso
• O ocaso da Uergs (Editorial)
• SENADO: Cancelada audiência com Aloizio Mercadante
• LIVROS DIGITAIS: Mais que palavras e imagens
• Começa um novo ciclo no setor privado de educação (Artigo)
• Pagamento de bolsistas do Ciência sem Fronteiras teve atraso em 2013
• Pior do que está pode ficar: mestres sem mestrado (Artigo)
• Governo mascara números de bolsas no exterior
• Fusão cria maior empresa de ensino do país
• Novo gigante da educação
• Novo reitor defende o aumento de cotistas
• 23 de abril: Dia Internacional do Livro
• VERGONHA: Alunos do Parque Aquático Julio de Lamare ainda não sabem para onde irão
• Estudantes da região amazônica farão iniciação científica em outros estados nas férias
• RS: Alunos ficam sem aulas devido à greve da rede estadual de professores
• ‘Greve geral’ fecha escolas na PB
• Auditório 4D vai auxiliar aprendizado de alunos em Curitiba
• Pais criam cadernos virtuais para tornar mochila de filho mais leve
• Ministro britânico vem ao Brasil para atrair mais estudantes à Grã-Bretanha
• USP tem 28,5% de novos alunos oriundos de escolas da rede pública
• Inscrições para Etecs começam nesta terça-feira em SP
• CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE• ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E
MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA
EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES
EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ...
• www.educacionista.org.br/jornal - www.educacionista.org.br/manchete - www.direitoshumanos.etc.br - www.cristovam.org.br
‘Sem voz ativa, Brasil é colônia dos grandes conglomerados
internacionais das telecomunicações’ - Valéria Nader e Gabriel Brito
O Correio entrevistou o jornalista Samuel Possebom, estudioso das comunicações e editor da
revista Teletime. Para ele, os novos investimentos em vista não necessariamente configuram
uma nova rodada de privatizações do setor, cujas concessões de prestação de serviço de
telefonia fixa e móvel, além de internet, vencem em 2025. Lamenta ainda o fato de o Brasil
não se constituir hoje um ‘player’ global de relevância, uma vez que todas as grandes
empresas estão sob controle estrangeiro. Quanto à internet, Possebom ressalta que o governo
não tem a universalização da banda larga como meta, deixando ao mercado a missão menor
de apenas massificá-la.
EDITORIAL - Resultado eleitoral da Venezuela
Parte desse resultado desanimador deve-se ao desempenho medíocre de Maduro na campanha
eleitoral. De qualquer forma, Nicolas Maduro está eleito. Agora, seu problema é enfrentar a
crise econômica decorrente da drástica redução dos preços do petróleo.
POLÍTICA
O novo está na moda - Wladimir Pomar
A elevação da produção alimentar se tornou um dos aspectos da luta de classes, que só pode
ser resolvida com a mobilização dos pequenos lavradores e com forte apoio das camadas
urbanas.
Por que nós temos que ser contra a redução da idade penal - Givanildo Manoel
O encarceramento em massa se insere dentro da lógica do capital, pois, ao ter um enorme
contingente de encarcerados, é possível explorar a sua mão de obra da forma mais
precarizada possível.
ECONOMIA
A reafirmação do samba de uma nota só - Paulo Passarinho
A elevação da taxa Selic é absolutamente inócua, a não ser que a dose altista na taxa básica
de juros fosse de tal ordem que viesse a produzir uma brutal desaceleração econômica, de
modo a deprimir o nível de consumo interno para um plano recessivo. Mas, é evidente queisto não interessa ao governo atual, que desde 2011 busca desesperadamente reativar o
crescimento econômico, sem nenhum tipo de sucesso.
O modo socialista de governar: caso de Pernambuco (3) - Heitor Scalambrini Costa
Pouco importa o que ficará de herança econômica, administrativa, política e social para os
pernambucanos. O que conta é o uso de toda a administração pública em favor de um projeto
político dúbio, ambíguo, flexível, que ora se diz aliado da presidente da República, ora
procura alianças em todo espectro ideológico para construção de um palanque próprio.
Trabalho doméstico: seria bom se fosse verdade (2) - Henrique Júdice Magalhães
O Correio publica, a propósito da Emenda Constitucional 72, sobre o Trabalho Doméstico, a
análise do pesquisador Henrique Júdice Magalhães, que discorre sobre os mitos que estão
sendo produzidos.
Desnacionalização galopante - Adriano Benayon
Até os anos 80, o capital estrangeiro predominou no setor industrial, além do comércio
exterior. Depois, estendeu-se nos serviços privados e públicos e no setor financeiro. Tornou-se
dominante na mineração...
INTERNACIONAL
Guantánamo e a hipocrisia americana - Luiz Eça
Para Obama, é mais tranquilo dizer que ele sempre foi contra Guantánamo, pondo no
Congresso a culpa. No curto prazo, ele foge de maiores problemas. Mas, estrategicamente,
seria de interesse dos EUA?
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Newsletter Diária da Associação Desenvolvimentista Brasileira
22 de abril de 2013Senado definirá futuro de Marina, Eduardo e Aécio
Está nas mãos dos senadores o desenho da sucessão presidencial, em 2014; a prevalecer a posição da Câmara dos Deputados, a Rede, de Marina Silva, ficará praticamente inviabilizada, e
o Mobilização Democrática, que fechou apoio a Eduardo Campos, será asfixiado; Aécio Neves, por sua vez, tem interesse em candidaturas fortes na oposição para tentar provocar um
segundo turno. Leia mais aqui.
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A ‘escalada democrática’
O avanço do arbítrio
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Sérgio Guerra, deputado federal e presidente do PSDB
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Site Inovação Tecnológica - 23 ABR 2013
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