quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

EDUCAÇÃO - Sayonara(QUARAÍ-RS) - Dinâmicas de Identidade e Valores




Dinâmicas de Identidade e Valores


Dinâmicas de Identidade e Valores
Marcas do que eu sou

a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.

b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.

c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador etc.

d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.

e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.

f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.

g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os seguintes passos:

h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);

i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da personalidade do animal e com a sua personalidade.

j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.

k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.


Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.

Eu sou alguém

Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.

Material necessário: Folhas de papel e lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?

Material necessário:

1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.


Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalvese Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.

Força do trabalho em equipe

Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.

Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair.

Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido.

Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.

Escala de valores

Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.

Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)

- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).

Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.

Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola

2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.

3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.

4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.

5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.

6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...

7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.

8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).

9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.

10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.


Comentários:

1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles;

2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;

3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;

4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;

5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.

Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, editora DPeA.
Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página
5.D

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