DROPS fev 19
EU, TU, ELE...
Qualquer um de nós pode sempre ajudar...Até mesmo no anonimato ou nos bastidores você pode auxiliar, levando
um pouco mais de alegria, carinho e
auxílio a quem precisa .
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um pouco mais de alegria, carinho e
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DOE AMOR!!
PÉROLAS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
“Eu te perdôo...Por te trair” - Chico Buarque em “Mil Perdões” (http://letras.mus.br/chico-buarque/85999/ )
UVAS ELETRÔNICAS DE VITOR LEONARDI
Colheita 2
... “Uns quinhentos anos antes da era cristã aconteceu na Magna Grécia a melhor coisa registrada na história universal: a descoberta do diálogo. A fé, os dogmas, os anátemas, as certezas, as proibições, os tabus, as ordens, as tiranias e as guerras assediavam o orbe. Alguns gregos contraíram então, nunca saberemos como, o singular costume de conversar. Duvidaram, persuadiram, discordaram, mudaram de opinião, adiaram. Sem esses poucos gregos conversadores, a cultura ocidental é inconcebível.”
Jorge Luís Borges
“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos”.
Gandhi
“... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender.”
Clarice Lispector “Uns quinhentos anos antes da era cristã aconteceu na Magna Grécia a melhor coisa registrada na história universal: a descoberta do diálogo. A fé, os dogmas, os anátemas, as certezas, as proibições, os tabus, as ordens, as tiranias e as guerras assediavam o orbe. Alguns gregos contraíram então, nunca saberemos como, o singular costume de conversar. Duvidaram, persuadiram, discordaram, mudaram de opinião, adiaram. Sem esses poucos gregos conversadores, a cultura ocidental é inconcebível.”Jorge Luís Borges“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos”.Gandhi“... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender.”Clarice Lispector
Em 2013, a dívida já consumiu 67% de todos os gastos... “Uns quinhentos anos antes da era cristã aconteceu na Magna Grécia a melhor coisa registrada na história universal: a descoberta do diálogo. A fé, os dogmas, os anátemas, as certezas, as proibições, os tabus, as ordens, as tiranias e as guerras assediavam o orbe. Alguns gregos contraíram então, nunca saberemos como, o singular costume de conversar. Duvidaram, persuadiram, discordaram, mudaram de opinião, adiaram. Sem esses poucos gregos conversadores, a cultura ocidental é inconcebível.”
Jorge Luís Borges
“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos”.
Gandhi
“... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender.”
Clarice Lispector “Uns quinhentos anos antes da era cristã aconteceu na Magna Grécia a melhor coisa registrada na história universal: a descoberta do diálogo. A fé, os dogmas, os anátemas, as certezas, as proibições, os tabus, as ordens, as tiranias e as guerras assediavam o orbe. Alguns gregos contraíram então, nunca saberemos como, o singular costume de conversar. Duvidaram, persuadiram, discordaram, mudaram de opinião, adiaram. Sem esses poucos gregos conversadores, a cultura ocidental é inconcebível.”Jorge Luís Borges“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos”.Gandhi“... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender.”Clarice Lispector
Notícias diárias comentadas sobre a dívida – www.auditoriacidada.org.br
O privilégio na destinação de recursos para a dívida pública em 2013 atinge cifras impressionantes. Enquanto os jornais noticiam a não votação do Orçamento para 2013, o governo federal já destinou dois terços dos recursos gastos em 2013 para juros e amortizações da dívida. Conforme mostra o Dividômetro da Auditoria Cidadã, apenas nos primeiros 35 dias de 2013 já foram gastos nada menos que R$ 145 bilhões com juros e amortizações da dívida, valor este equivalente ao dobro dos recursos federais previstos para educação em todo o ano de 2013.
Esse privilégio é amparado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias 2013, cujo artigo 50 (inciso I) prevê que “Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2013 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2012, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo V”. Neste Anexo V, na página 9, item 29, se encontra o “serviço da dívida”.
Para 2013, estão previstos R$ 900 bilhões para esta finalidade, ou seja, 20% a mais do que os R$ 753 bilhões gastos com a dívida no ano passado. Isto mostra que apesar das propagandas oficiais acerca da queda da taxa de juros, o privilégio da dívida continua, e esta continua consumindo parcela cada vez mais relevante dos recursos públicos, consolidando-se como o centro dos problemas nacionais.
ECUADOR 2013 FEV 17
| ALAI, América Latina en Movimiento 2013-02-17 Ecuador Correa recargado Atilio Boron http://www.alainet.org/active/61661 |
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(Desde Quito). No habrá sorpresas: el resultado de las elecciones de hoy, domingo 17 de Febrero, está puesto hace rato. Rafael Correa llega al comicio con un nivel de aceptación popular del 84 por ciento, equivalente al que sabía tener Lula y que provocaba un sinfín de elogios que, en cambio, le son negados al presidente ecuatoriano. Las más diversas encuestadoras, en su mayoría no precisamente afines al gobierno, pronostican un triunfo aplastante de Correa aunque, como es sabido, la aprobación popular no necesariamente se traslada linealmente al voto.
No sólo no habrá segunda vuelta sino que se presume que la diferencia entre aquél y su previsible segundo, el banquero Guillermo Alberto Lasso (del Banco de Guayaquil, uno de los más importantes sino el más importante del país) será de unos 30 puntos, para ni hablar de las demás candidaturas que se hundirán en la irrelevancia. Un índice elocuente de lo que se viene lo proporcionan las estentóreas declaraciones de los candidatos de la oposición, que desde varios días antes del comicio aseguran a voz de cuello que “habrá fraude”. Síntomas de una impotencia y de la inequívoca percepción de su inexorable derrota, que nace de la eficacia y profunda significación de las reformas sociales encaradas por el gobierno de la Alianza PAIS en materias tan diversas como el combate a la pobreza, la redistribución progresiva del ingreso, la educación, la salud, la vivienda, las obras de infraestructura, apuntaladas todas ellas por una renovada capacidad del estado para desarrollar políticas públicas gracias a una serie de reformas en la legislación tributaria (diez, desde que Correa asumiera la presidencia) que permitieron elevar la recaudación fiscal en un 143 por ciento y dotar al estado de una inédita capacidad de gestión.
Ante los logros del gobierno la oposición demostró su incapacidad para proponer un debate serio sobre algunas asignaturas pendientes de la “Revolución Ciudadana” –como acelerar el proceso de la reforma agraria y regular más estrictamente las actividades de la megaminería, por ejemplo- pese a que los medios hegemónicos se desviven por recoger minuciosamente y amplificar con fervor cuanta crítica pueda hacérsele al presidente. Pocos ejemplos podrían ser más contundentes de esta ineptitud opositora que la del banquero Lasso, vociferando en su comparecencia ante los observadores internacionales convocados por el Consejo Nacional Electoral -un poder independiente del estado, con representación multipartidaria- que las elecciones serían una farsa; o la del hombre más rico del Ecuador, el empresario Álvaro Noboa, haciendo campaña por quinta vez consecutiva repartiendo a diestra y siniestra pequeños electrodomésticos y colchones entre los sectores más carenciados del país, pero sin poder formular la más mínima, elemental o rudimentaria propuesta política. La distancia intelectual que hay entre ellos y Correa es simplemente astronómica. Hay que recordar que en la primera vuelta de las elecciones del 2006 Noboa había derrotado a un casi desconocido Correa; pero con el ballotage, cuando éste no pudo ser ninguneado por la prensa, dio vuelta el resultado y derrotó ampliamente al millonario. Volvería a hacerlo en las elecciones realizadas bajo la nueva constitución en el 2009 y volverá a vapulearlo en la que se llevan a cabo el día de hoy.
La única incógnita de la jornada tiene que ver con el resultado de las elecciones para la Asamblea Nacional, integrada por 137 miembros. La AN se renueva en su totalidad cada cuatro años. Según muchos analistas varios proyectos de Correa naufragaron al no disponer Alianza PAIS de mayoría propia en la AN: por ejemplo, la Ley Orgánica de Comunicación, herramienta fundamental para avanzar en el proceso de democratización toda vez que un espacio público dominado por oligarquías mediáticas no puede ser el terreno sobre el que se asiente un estado democrático. Otro ejemplo: la aprobación del Código Ambiental, atascado en los laberintos de la AN así como diversas iniciativas tendientes a avanzar en la reforma agraria.
La expectativa del oficialismo es obtener esa mayoría, lo cual parece bastante probable dado el formidable arrastre de su candidato a la presidencia. Los sondeos previos coinciden en que esta vez Alianza PAIS se asegurará esa mayoría, y hay quienes no excluyen inclusive la posibilidad de que llegue a elegir a 91 asambleístas, con lo cual obtendría una mayoría calificada de dos tercios, indispensable para cualquier eventual reforma constitucional. La inusual complejidad del proceso electoral de los asambleístas -en virtud del cual los electores pueden votar por candidatos de diferentes listas- impide formular pronósticos muy precisos acerca de la próxima composición de la AN, pero se descarta que ésta será muy diferente a la actual y con una presencia decisiva del oficialismo.
A las 17 horas se cerrará el comicio, pero como es habitual aún quedará mucha gente esperando su turno para votar. Pese a ello, la oligarquía mediática ya viene anunciando desde hace varios días que exactamente a partir de esa hora dará a conocer los resultados presidenciales que arrojen las encuestas a “boca de urna” de una muestra de 18.000 votantes tomada en las 23 provincias del país. El Comercio, El Universo y Ecuavisa se encargarán de dar a conocer esos guarismos en sus sitios web -práctica que no es permitida en otros países, por ejemplo en la Argentina- cuando aún hay gente votando y para evitar incidentes provocados por manifestaciones callejeras convocadas por los diferentes partidos para celebrar la victoria de sus candidatos a partir de las proyecciones derivadas de las encuestas.
No sería de extrañar que tal como aconteció en Venezuela el pasado 7 de Octubre esas “encuestas” –en realidad, trampas para la desinformación ciudadana- arrojen inverosímiles resultados como aquel que decía que Capriles aventajaba por varios puntos a Chávez. Todo esto tiene su lógica: lo que la prensa hegemónica quiere hacer es arrojar sospechas sobre la legitimidad del comicio y denunciar un supuesto fraude electoral, conciente de que la victoria de Correa será abrumadora. Persiste en esa actitud pese a que la misión de Observadores de la UNASUR, presidida por la colombiana María Emma Mejía, declaró el día de ayer sábado que “todo está normal” y que nada permite anticipar irregularidad alguna. No obstante, la ofensiva destituyente del imperialismo y sus aliados locales es incansable y sin tregua alguna, y los más importantes peones mediáticos del imperio –desde la CNN hasta el Miami Herald, entre otros- se han dado cita en Ecuador, como el 7 de Octubre del año pasado lo hicieran en Venezuela, para desmerecer una victoria que se espera será histórica, dar aliento a sus alicaídos operadores y preparar un clima de opinión que justifique las protestas de los consuetudinarios adalides de nuestras democracias.
Un presidente que precipitó un formidable proceso de cambios sociales y económicos dentro del Ecuador, que protagoniza la integración latinoamericana, que incorporó su país al ALBA, que puso fin a la presencia estadounidense en la base de Manta, que realizó una ejemplar auditoría de la deuda externa reduciendo significativamente su monto, que le otorga asilo a Julian Assange y que retira al Ecuador del CIADI es absolutamente intolerable para el imperio, un pésimo ejemplo que no cesará de combatirlo sin cuartel. Y en las elecciones de hoy se juega precisamente eso. De ahí su extraordinaria importancia no sólo para Ecuador sino también para América Latina y el Caribe.
- Atilio A. Boron es Director del PLED, Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini, Buenos Aires, Argentina - www.atilioboron.com.ar Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=596730002. Twitter: http://twitter.com/atilioboron
Vou-me embora pra Bruzundanga
Marco Antonio Villa – O Estado de SP – 11/fev/2013
O Brasil é um país fantástico.Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos.O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim,durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia.Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada:virou ministra de Minas e Energia.Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop.Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio.Nada fez digno de registro.Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona,implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente a primeira no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela a campanha eleitoral começou em 2008.Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado.Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção.Também,pudera:não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Como esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo,a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%),apesar de todos os artifícios utilizados,em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos,e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle.E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram.Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso.E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
-- Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim,durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia.Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada:virou ministra de Minas e Energia.Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop.Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio.Nada fez digno de registro.Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona,implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente a primeira no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela a campanha eleitoral começou em 2008.Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado.Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção.Também,pudera:não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Como esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo,a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%),apesar de todos os artifícios utilizados,em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos,e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle.E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram.Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso.E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
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Notícias, Informações e Debates
sobre o Desenvolvimento do Brasil:
www.desenvolvimentistas.com.br
Manchetes Educacionistas - 19/2/13 - Edição nº 1042
CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE
ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ...
- Especialistas defendem aprovação automática no ensino fundamental
- Criadora do ‘Diário de Classe’ recebe ameaça de morte pelo Facebook
- Alckmin veta projeto que amplia o acesso a conteúdos educacionais em SP
- Para cumprir lei, Brasil precisa construir 39 bibliotecas escolares por dia
- Site reúne dados de investimento em Educação dos municípios da Paraíba
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- Haddad se reúne com ONGs de educação
- A erradicação da miséria absoluta
- Contra a violência (Artigo)
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- RJ: Educação sofre baque
- Número de médicos cresce, mas distribuição continua desigual
- Aprendizado vai além das aulas de português, garante professor
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- Relatório de MP da alfabetização na Idade certa pode ser votado em comissão especial
- Herdeiros são condenados a devolver dinheiro desviado por ex-prefeito
- Medidas para desonerar o ensino superior (Artigo)
- Matrículas da segunda chamada do Prouni terminam nesta terça
Boletim de atualização do Portal EcoDebate- Edição 1.778, de 19 / fevereiro / 2013
Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
No Rio Grande do Sul, por último, os primeiros; artigo de Flávio Schardong Gobbi
As fundações ideológicas do capitalismo, artigo de Valdeci Pedro da Silva
Rumo a 4 graus? Estão rindo de quê? artigo de Alexandre Costa
Recursos dos royalties do petróleo são geridos de forma ineficiente
Ribeirinhos e agricultores transformam riquezas da Amazônia de maneira sustentável
Ibama notifica construtoras de Belo Monte em razão de condicionantes que deveriam ter sido atendidas
Pnuma alerta para degelo, riscos de químicos e aumento recente no comércio ilegal de espécies silvestres
Recuperação de Manguezais: o ecossistema mais produtivo do mundo
Mulheres camponesas discutem violência e geração de renda em encontro em Brasília
Fim da jornada tripla é reivindicação de camponesas
MS: Guarani Kaiowá de 15 anos é assassinado com tiro na cabeça
Boate Xingu: MPF/PA inicia investigação sobre exploração sexual em Belo Monte
Preocupado com o quê? artigo de Sérgio Augusto
[ O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”
Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate
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Aepet Direto 19 de Fevereiro de 2013
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| Destaque | |||||||
| DEBATE SOBRE A INFLAÇÃO: O ETERNO RETORNO | |||||||
O mais importante, neste momento pós-carnavalesco, é que o governo Dilma não se deixe cair na armadilha da ortodoxia comandada pelos interesses da banca, que quer o aumento do juro para combater a inflação. Caso realmente alguma medida precise ser tomada, que se eleve o depósito compulsório dos bancos junto ao Banco Central. O efeito de redução da demanda será o mesmo.(Paulo Kliass/Agência Carta Maior)
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| Notícias | |||||||
| 4ª FEIRA(20/02) PLENÁRIA DA CAMPANHA "O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO" | |||||||
Passado o Carnaval, a luta contra a privatização das nossas riquezas naturais entra novamente na ordem do dia. Para organizar a mobilização contra a entrega do petróleo brasileiro, acontecerá nesta quarta (20), às 18h, na sede do Sindipetro-RJ, a plenária estadual da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso.(Agência Petroleira de Notícias/Redação)
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| CAMPO DE SAPINHOÁ NORTE | |||||||
A Petrobras informa que entrou em operação o navio-plataforma Cidade de São Vicente, dando início à produção do Sistema de Produção Antecipada (SPA) de Sapinhoá Norte, pelo poço exploratório 3-BRSA-788-SPS (3-SPS-69), localizado no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. A produção será de cerca de 15 mil barris de óleo por dia, devido à limitação de aproveitamento de gás e se estenderá por um prazo máximo de seis meses.(Agência Petrobrás de Notícias/Redação)
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| Petróleo e Política | |||||||
| MOBILIZAÇÃO DOS PORTUÁRIOS | |||||||
Os sindicatos dos portuários tomaram, na madrugada desta segunda-feira (18), um navio que transportava contêineres para o terminal da Embraport, no porto de Santos. A ocupação faz parte da mobilização contra a medida provisória dos portos. Os trabalhadores tentam reverter novas regras para contratação de mão de obra avulsa instituída pela MP 595, que foi editada em 5 de dezembro. Eles iniciaram hoje uma mobilização nacional para tentar mudar o texto enviado pelo governo ao Congresso Nacional.(Nicomex Notícias/Redação)
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| A ASCENSÃO DA ENERGIA EÓLICA | |||||||
Inexpressiva até há muito pouco, ela já gera tanta eletricidade como as termelétricas — e poderá suprir quase 10% do consumo nacional, em 2021. Na disputa por uma fatia na matriz energética brasileira, o setor eólico vem conquistando espaço significativo e se tornou a “segunda fonte de energia mais competitiva” no país, diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica, Elbia Melo à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por e-mail, ela informa que no último ano, o setor cresceu, conquistando dois pontos percentuais na matriz energética, “empatado com o setor termelétrico”. Segundo as estimativas, “a previsão para 2016 é que a fonte eólica represente 5,5% da matriz elétrica”, ress alta.(IHU ON LINE/Redação)
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| COTAÇÃO DO PETRÓLEO | |||||||
O barril Tipo Brent estava em US$ 117,44 em Londres nesta 2ª feira(18/02). Por seu lado o óleo leve negociado em Nova Iorque foi para US$ 95,86 o barril. (Infomoney)
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LIVRO: OS RESPONSÁVEIS PELAS CRISES FINANCEIRAS CONTEMPORÂNEAS E SUAS ORIGENS. O autor é o General Roberto Badillo Martinez e é um lançamento da Capax Dei Editora (2012), 144 páginas.O preço de cada exemplar é R$ 30,00. Neste livro, Roberto Badillo Martinez oferece uma instigante exposição do sistema de poder que se encontra por detrás da presente crise econômica e financeira mundial, centrado em um cartel de bancos privados internacionais, que gravita em torno do Sistema da Reserva Federal dos EUA, do Banco da Inglaterra e do Banco de Compensações Internacionais (BIS), apoiado no papel hegemônico do dólar estadunidense como moeda de reserva e comércio internacional.(LEIA MAIS)
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