sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

COLUNA DO PAULO TIMM(Torres-RS) - Drops fev 15





Drops fev 15

Coluna FERNANDO LYRA




Toda morte nos dói. Algumas mais que outras pela proximidade, outras ainda mais pela dimensão da pessoa. Fernando Lyra é um desses cuja morte toca muito, porque ele era mais de um Fernando.



Senador Cristovam Buarque in “Perdemos Fernandos”, publicado no Blog do Noblat







A morte do Ex- deputado federal e Ex- Ministro da Justiça Fernando Lyra,  um dos mais expressivos parlamentares da fase heróica do Partido de Oposição ao Regime Militar (1964-1985) , arrasta consigo os vestígios de uma  era mítica da política nacional: a da Resistência Democrática, entre 1974 e 1984. Foi neste período que se selou a sorte do regime autoritário. E foi neste período que o Congresso Nacional, malgré tout,  teve seu momento de maior sintonia com os anseios do povo brasileiro, desde que sufragou e empossou 17 senadores de Oposição, eleitos pelo MDB,  no inícío de 1974. Naquele momento, encerrava-se o ciclo da Resistência Armada, que cumpriu, sem êxito e  com muitos equívocos, o seu papel na luta contra o despotismo militar, sucedendo ao Ciclo de Perplexidade (1964-1967) que se seguira ao Golpe , e iniciava-se a Travessia da “Esperança e Mudança”, título, aliás, do histórico documento do MDB de Ulysses Guimarães que pretendeu ser o Plano de Governo da Nova Republica (1985-1990) .

A década de 1974-84 foi de uma importância capital para o fim da ditadura e nela o MDB cumpriu estratégico papel, tendo em Ulysses Guimarães um protagonista decisivo como condutor de uma frente que reuniria segmentos ideológicos cada vez mais complexos. Todos sabem como ela se encerrou: Na posse de José Sarney, representando o PMDB, no dia 15 de março de 1985, depois deste, tendo à frente Tancredo Neves , ter derrotado o “ínclito” Paulo Maluf no espúrio Colégio Eleitoral que indicava o Presidente da República, desequilibrando o equilíbrio do Poder Militar. Menos de um ano antes, porém este poder ainda estava forte. E derrotou, para grande frustração nacional, depois de inúmeros comícios multitudinários nas grandes capitais, a  Emenda das  DIRETAS JÁ, de autoria de um obscuro deputado do Mato Grosso, Dante de Oliveria.  O regime estava forte, mas corroído, tanto pela falta de apoio internacional, depois da eleição de J.Carter nos Estados Unidos e pelo peso da Crise do Petróleo, quanto pelo crescente desgaste junto à opinião pública nacional. Neste ponto, a atuação do MDB no Congresso Nacional, projetada pela bravura de um pequeno grupo de parlamentares que viriam a ser denominados “Autênticos”, foi decisiva. Não porque o MDB e o próprio Congresso “conduzissem” este processo. Ele era muito mais vasto e complexo, incapaz , mesmo, de ser comandado.. Contudo,  se a abertura iniciada pelo General Ernesto Geisel, desde sua posse em 1974, era de caráter lento, seguro e gradual, a Resistência era ampla, democrática e inarredável. Pode-se dizer que ela era muito mais cultural e ideológica do que propriamente política. Mas efetiva. E o MDB recolhia os frutos deste estado de espírito nas urnas porque era o único Partido autorizado a fazê-lo. Um verdadeiro advogado da causa. A cada eleição saía como Alice no País das Maravilhas, a colher os frutos de todos os que resistiam. Não representava, no sentido estrito do termo, a Oposição, mas a  potenciava com vozes tonitruantes que se levantavam com coragem da Tribuna em defesa da democracia. Se não foram os mártires de luta armada que derrubaram a ditadura, como muitos vezes pretendem; se não foi o Doutor Ulysses à frente do MDB o Partido da Resistência; se não foram os “Autênticos”, o pequeno núcleo de parlamentares que reverberavam as vozes das ruas, todos eles cumpriram importante papel. Estes últimos,  sobretudo, um papel simbólico da resistência. Fernando Lyra, lá estava, entre eles, seguindo a trilha da verdadeira natureza da resistência ao regime militar: popular. Um homem simples oriundo do interior de Pernambuco, sem sofisticações intelectuais nem “articulações” com a esquerda “oficial” clandestina, sem frescura, como aliás a maior parte dos ditos autênticos. Aprendi dele uma lição interessante: A diferença entre um político de “dentro para fora” e de “fora para dentro”. Disse-me ele, certa vez, para meu espanto, com naturalidade :

“Eu sou um político  de “ fora para dentro”, como o Getulio Dias. Me elejo no interior com grande dificuldade e sempre que embarco no Recife para Brasilia, desde o começo da minha carreira, tem muito pouca gente a me saudar no Aeroporto de Guararapes. Então, chego aqui e sou o que sou, faço o que faço e isto repercute no Recife. Me “descobrem”. Então, quando volto, o Guararapes está repleto de gente de imprensa, eleitores, autoridades. Outros políticos, geralmente, das capitais, já partem em meio a grandes expectativas e aplausos. Náo é meu caso...”



Os “autênticos” eram assim. Cresciam no Plenário da Câmara e Senado . Não pairavam como “representantes” da Oposição, mas como uma de suas vozes. Iam a todas as partes, a todas as Assembléias, a todas as manifestações de repúdio ao regime e estavam sempre abertos, no Congresso a receber gente de todo o país. O relacionamento com assessores e Imprensa era muito direto e todos eles se tornavam verdadeiros amigos daqueles que os freqüentavam. Como lembra a Suely Navarro (FB) via Patrícia Lyra:

Dói muito, (...), o nosso telefone não vai mais tocar, em qualquer lugar do mundo.
Fernando era assim,ligava sempre, e a conversa rolava, as novidades da política, da vida, da família, a foto dos netos, queria saber o que estava acontecendo em Brasília e no Congresso em casa e como estavam as crianças. Era assim, um ser humano sem igual.




Ou o Jornalista  Antonio Gurgel (FB)



O político pragmático não obscurecia o militante ideológico, e nem nem outro anulava o ser humano generoso e bem humorado que ajudou a transição para a demoracia "à brasileira", que infelizmente prevaleceu, certamente contra os ideais de Fernando Lyra e outros idealistas.





Eram outros tempos. Quem imaginaria levantar um milhão de assinaturas para levar ao Congresso um Projeto de Lei? Elaborava-se-os, em cima da perna e se os levava , fosse a deputados ou senadores, a Alencar Furtado, a Chico Pinto,   a Getulio Dias, Fernando Lyra, Saturnino Braga, Henrique Santillo  e tantos outros e eles se apressavam em apresentá-los como se fosse um conclamação popular. O mesmo com discursos, notas técnicas ou pareceres. Tudo circulava no Congresso com grande informalidade. Até à Constituinte, quando autênticos ainda eram notados, já ao lado de parlamentares mais novos , recém eleitos pelo PT e pelo PDB. Sabem como foi aprovado a Emenda da Anistia na Constituite? Conto-lhes:

Um Assessor do Senado, conhecido pela sua luta contra a ditadura, preocupado com o  “andar da carruagem” da  questão da Anistia, então sob o crivo de Mário Covas, indigna-se e  faz um rascunho. Leva-o à consideração de alguns Constituintes que preferem não bulir com o tema, com medo de melindrar Covas. Sobe, então, ao quinto andar do Anexo III e leva o ante-projeto ao Deputado Ronaldo Duque, baiano eleito pelo Paraná,  “expurgado” da PETROBRÁS, um dos mais combativos parlamentares do grupo dos “autênticos”. Ele não titubeou. Desceu ao Plenário com a Emenda nas mãos , olhar fulminante e ... aprovou a  aprovou. Graças a este projeto incorporado ao Ato das Disposições Transitórias da Constituição de 1988 a Anistia passou a gerar efeitos de natureza econômica, estendendo-se “popularmente” a todos os que, de uma ou outra forma, haviam sofrido sob as penas do regime, e não apenas ilustres polítcos.

Esta foi  a era que leva, agora,  um de seus mais reconhecidos personagens, deixando-nos saudade, dor e até um pouco de ressentimento. Pois havia reconhecimento de que a ditadura ruía moralmente como uma obra moral coletiva, fruto da luta de um povo. Curioso, pesquiso no GOOGLE por “autênticos” e o único que consigo são estas parcas, e “maltraçadas linhas”:


Na década de 1970 os emedebistas se dividiam entre os moderados e autênticos, os primeiros defendendo negociações pontuais com o governo militar e os demais pregando a derrubada do regime, mesmo à força.







Injusto e errado...





Você foi um dos grandes , velho amigo Fernando Lyra! Que sua morte ajude a reavaliar a Década da Resistência de forma a desmistificar um pouco os excessos da valorização que hoje se faz da fase anterior. Foram os heróis desta década que conduziram à ruptura com o regime e com a aprovação da avançada Constituição que nos regula. Em seus momentos decisivos, com exceção de Bety Mendes e Ayrton Soares, não se encontrarão as pegadas de muitos que falam , hoje, em luta contra a ditadura...


Perdemos os Fernandos (Tributo a Fernando Lyra)




Perdemos Fernandos
Senador Cristovam Buarque


Toda morte nos dói. Algumas mais que outras pela proximidade, outras ainda mais pela dimensão da pessoa. Fernando Lyra é um desses cuja morte toca muito, porque ele era mais de um Fernando.
Perdemos o Fernando político. Um dos mais importantes ao longo do século XX. Um líder que sempre esteve do lado certo da luta pela democracia, e soube levar adiante esta luta com competência. Membro do grupo dos autênticos, um dos seus fundadores e dos mais firmes e combativos, resistiu à ditadura em todos os momentos e soube construir a saída que nos tirou do autoritarismo e nos colocou na democracia.
Um político com coerência, criatividade e competência. Soube ser coerente no lado certo correndo todos os riscos; não desanimou com a derrota das Diretas, Já; teve a coragem de reorientar a estratégia de luta; a criatividade de enfrentar o desafio de convencer as forças democráticas para a saída pela via indireta; e teve a competência de articular os votos necessários para viabilizar a vitória do regime civil sobre o militar.
Sem a ida de Fernando Lyra para Tancredo, com a coragem que isto exigiu diante dos que ainda queriam tentar as diretas, mesmo que alguns anos depois; sem a coordenação de Fernando ao trazer os demais líderes “autênticos”, e Arraes e Brizola, e conseguir buscar um a um os votos necessários no Colégio Eleitoral, muito provavelmente a democracia não teria chegado em 1985. Fernando vai fazer falta no mundo da Política, aquela que se faz com princípios, com objetivos e com habilidade para ouvir, convencer e construir o novo.
Perdemos o Fernando executivo de grandes políticas. Aquele que no Ministério da Justiça foi capaz de em poucos meses ou mesmo semanas acabar com a censura, liberar todos os partidos, facilitar as relações diplomátcas com todos os países, iniciar o processo da Constituinte. Fernando vai fazer falta no mundo da política consequente, capaz de executar o que no início parece impossível.
Perdemos o Fernando nacional, pernambucano de Caruarú. Apesar de ser um raro político com firme convicção, preocupação, análise e ação no plano nacional, poucos políticos se identificavam tanto com seu povo,
seu estado, sua cidade, quanto ele. Um político absolutamente não corporativo. Capaz de colocar os interesses nacionais e de longo prazo na frente de seus interesses eleitorais imediatos.
Capaz, inclusive, de dizer o que pensava mesmo sabendo que iria contrariar não apenas seus aliados mais próximos, mas até mesmo os seus eleitores. Em um tempo da política regida pela pesquisa de opinão pública, pelos interesses locais e corporativos e presa ao imediatismo eleitoral, Fernando se destacava e vai fazer falta como político nacional caruaruense.
Perdemos o Fernando animador. Poucas pessoas são capazes de manter um diálogo, desde os assuntos mais sérios até os mais divertidos, quanto ele foi capaz ao longo de sua vida. Fernando era o que se pode chamar de um maravilhoso bom papo, um homem de conversa. De todos seus méritos, este é um que se destacava de imediato para todos que o conheciam. Fernando vai fazer falta no mundo da conversa.
Perdemos o Fernando amigo. E esta será uma grande falta que fará. Todos que eu conheço se referiam a ele como "um dos meus melhores amigos" e alguns diziam com clareza "o meu melhor amigo". Porque ele sabia ser ouvinte das confidências, sabia confidenciar, sabia cobrar, sabia alertar, sabia sorrir na hora certa e mostrar tristeza quando ela era necessária. O Fernando amigo vai fazer muita falta a muitos de nós.
Perdemos o Fernando generoso. Não apenas com os amigos, mas com todos que ele conhecia. Era generoso em todos os aspectos e com todas as pessoas. Perdemos um homem generoso, coisa rara no mundo de hoje.
Perdemos um ser raro, que era plural nas qualidades: político, amigo, conversador, generoso, nacional sem perder o sentimento local.
Perdemos Fernandos, nossa tristeza é plural. Grande, pelos amigos, pelo Brasil, por sua família.

Cristovam Buarque, ex-reitor da UnB, é senador pelo PDT do Distrito Federal
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Comentários
Antônio De Pádua Gurgel Lembro Fernando Lyra como um político hábil, mas sobretudo humano. Bem gente! Quando ele era 1º secretário da Câmara, em 1984, lancei ali o livro Socialistas no Brasil. Foi uma articulação do Marcio Santilli, na época deputado. Embora já conhecesse Fernando Lyra desde a década anterior e até da década de 60, quando ele junto com Mário Covas, Julia Steinbruch, Lysaneas e outros, do velho MDB e dos autênticos dentro do MDB, foi então que passamos a nos conhecer melhor. O político pragmático não obscurecia o militante ideológico, e nem nem outro anulava o ser humano generoso e bem humorado que ajudou a transição para a demoracia "à brasileira", que infelizmente prevaleceu, certamente contra os ideais de Fernando Lyra e outros idealistas.
Sueli Navarro via Patricia Lyra
Dói muito, Cristovam, o nosso telefone não vai mais tocar, em qualquer lugar do mundo.
Fernando era assim,ligava sempre, e a conversa rolava, as novidades da política, da vida, da família, a foto dos netos, queria saber o que estava acontecendo em Brasília e no Congresso em casa e como estavam as crianças. Era assim, um ser humano sem igual.





Manchetes Educacionistas - 14/2/13 - Edição nº 1039
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Aepet Direto 18 de Fevereiro de 2013
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